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Alunas do PPGCA participam da 2ª edição da Escola Itinerante - Criando Futuros Coletivos para Enfrentar a Crise Climática – em Santarém/PA
As alunas Mirian Soares e Cawana Nascimento participaram em fevereiro de 2025 em Santarám , Estado do Pará, da 2ª Edição da Escola Itinerante parte da iniciativa da Aliança Criando Futuros Coletivos para Enfrentar a Crise Climática.
A Escola Itinerante é resultado de uma aliança entre a associação de jovens envolvidos na defesa do território PAE Lago Grande, Guardiões do Bem Viver (GBV); a organização sem fins lucrativos Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema); e as organizações acadêmicas: Sociedade Internacional de Economia Ecológica (ISEE), Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO), Universidade do Oeste do Pará (Ufopa) via Projeto de Extensão Tecendo Saberes (BCE/ICS), Universidade Federal Fluminense (UFF), Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP).
Um objetivo central da escola itinerante é apoiar os participantes no desenvolvimento de estratégias de adaptação as mudanças climáticas por jovens envolvidos nas cadeias da sociobiodiversidade local, por meio de orientação, discussões em grupo e intercâmbio de conhecimento. Através da aprendizagem imersiva nos territórios afetados pelas alterações climáticas, a escola visa formar jovens pesquisadores em economia ecológica e ecologia política e líderes climáticos, especialmente em aspectos relacionados com a justiça ambiental.

A discente Cawana Nascimento, destaca que “ a experiência possibilitou conhecer os desafios relacionados à preservação ambiental, como invasões, desmatamento ilegal e poluição. A falta de regulamentação fundiária tem dificultado o acesso a políticas públicas e programas de apoio, além de potencializar conflitos e ameaças as lideranças. Como Enfermeira e mestranda em Ciências Ambientais observei que a falta de acesso a serviços de saúde no local, é uma preocupação porém existe um grande manejo de conhecimento tradicional e uso de plantas medicinais na região para o enfrentamento de doenças. Isso possibilitou meu conhecimento em relação as plantas medicinais da região e sua forma de uso, acrescentando no meu conhecimento em relação a minha linha de pesquisa “.
Para Mirian Soares a escola itinerante “permitiu observar na prática que o estudo é a ponte entre o conhecimento tradicional e o científico. A luta das pessoas pra defender seu corpo território, as trocas com os professores e pesquisadores de formas vertical, os aprendizados sobre objetivos e metodologia, a história da comunidade e a organização e lideranças femininas, as novas gerações carregando o legado dos mais velhos, fora a beleza do lugar e os laços que criamos enfim tudo de bom”
Confira mais informações em https://2025feb.schoolboat.isecoeco.org/


