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Convite da Cerimônia de Entrega da Nova Capacidade da Rede IpêConvite da Cerimônia de Entrega da Nova Capacidade da Rede Ipê

por italo publicado 13/09/2011 17h10, última modificação 13/09/2011 17h10

RNP REALIZA CERIMÔNIA DE ENTREGA DA NOVA CAPACIDADE DA REDE IPÊ NO ACRE

Evento acontece dia 16, na UFAC

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) realiza na sexta-feira, dia 16/09, na Universidade Federal do Acre (UFAC), a cerimônia de entrega da nova capacidade da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, no estado. Primeira rede óptica nacional acadêmica da América Latina, a rede Ipê foi lançada pela RNP em 2005. Em maio de 2011, a rede teve sua capacidade agregada ampliada em 280%, de aproximadamente 60 Gbps para 230 Gbps. Este avanço beneficia diretamente as atividades de pesquisa, ciência, tecnologia, educação superior e cultura do país, além de elevar a Internet acadêmica brasileira ao patamar das mais avançadas redes do mundo.

Nesta nova configuração do backbone acadêmico, os enlaces multigigabits (acima de 1 Gbps) da rede Ipê, que até então somavam 10, serão ampliados para 24 das 27 Unidades da Federação, incluindo o Acre, cuja capacidade será ampliada de 6 Mbps para 3 Gbps.

A solenidade de entrega da nova capacidade da rede Ipê no Acre acontece, às 9h30, no Auditório dos Órgãos Colegiados, localizado no prédio das Pró-Reitorias da UFAC, onde a RNP mantém um Ponto de Presença (PoP) da rede, e terá a participação do Diretor Geral da RNP, Nelson Simões, do diretor de Gestão, Wilson Coury, da reitora UFAC, Olinda Batista Assmar, de membros do comitê gestor da Rede Comunitária de Educação e Pesquisa (Redecomep) do Acre (RBMetroNet), além de representantes de instituições de educação e tecnologia do estado.


Histórico

Em maio de 2010 a RNP assinou um acordo com a empresa de telecomunicações Oi, que se comprometeu a disponibilizar parte de sua infraestrutura de fibras ópticas para uso não comercial pela organização. No mesmo ano, a RNP iniciou a implantação da nova geração da rede acadêmica por ela operada. O acordo foi resultado de um compromisso firmado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na época da compra da Brasil Telecom (BrT).

Para autorizar que a Oi adquirisse a BrT, a Anatel estabeleceu que a nova companhia deveria investir em P&D, ao longo de 10 anos, valores correspondentes a 100% do recolhimento feito anualmente ao Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTELL), o que equivale hoje a cerca de R$ 140 milhões.


Sobre a RNP

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), mantida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), da Educação (MEC) e da Cultura (MinC), é classificada como Organização Social (OS) sem fins lucrativos. Pioneira no acesso à Internet no Brasil, a RNP opera a rede Ipê com Pontos de Presença em 27 unidades da federação. A rede interconecta mais de 500 instituições de educação superior e de pesquisa. São aproximadamente três milhões e meio de usuários usufruindo de uma infraestrutura de redes avançada para comunicação, computação e experimentação, o que garante a integração entre o sistema de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Saúde e Cultura.

A RNP tem como missão promover o uso inovador de redes avançadas no Brasil. Por isto, além de prover conectividade, busca também:
- Promover o desenvolvimento tecnológico de novos protocolos, serviços e aplicações de redes;

- Prover serviços de infraestrutura de redes IP (Protocolo Internet) avançadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, educação e cultura;
- Promover a disseminação de tecnologias através da implantação, em nível de produção, de novos protocolos, serviços e aplicações de redes, da capacitação de recursos humanos e da difusão de informações;
- Planejar e empreender projetos de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para o desenvolvimento e uso de aplicações e serviços inovadores.

 

RNP - Promovendo o uso inovador de redes avançadas no Brasil

A RNP é Responsável pela primeira rede de acesso à Internet no Brasil, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é uma organização social mantida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Educação (MEC). A RNP opera a rede Ipê, backbone acadêmico nacional, que tem pontos de presença em 27 Unidades da Federação e interconecta mais de 500 instituições de ensino e pesquisa, atendendo a mais de 3,5 milhões de usuários.

Além de prover conectividade, a RNP busca também: melhorar a infraestrutura de redes em níveis nacional, metropolitano e local (redes campi); atender, com aplicações e serviços inovadores, as demandas de comunidades específicas (telemedicina, biodiversidade, astronomia etc.); e promover a capacitação de recursos humanos em Tecnologias da Informação e Comunicação.

A nova infra-estruturas para redes ópticas acadêmicas no Brasil pela RNP.

A rede Ipê é a primeira rede óptica nacional acadêmica da América Latina, inaugurada pela RNP em 2005. O backbone da rede Ipê foi projetado para garantir não só a largura de banda necessária ao tráfego Internet usual (navegação web, correio eletrônico, transferência de arquivos) mas também o uso de serviços e aplicações avançadas e a experimentação. A infraestrutura engloba 27 Pontos de Presença (PoPs), um em cada unidade da federação, além de ramificações para atender mais de 500 instituições de ensino e pesquisa em todo o país, beneficiando mais de 3,5 milhões de usuários.

A rede Ipê é uma infraestrutura de rede Internet voltada para a comunidade brasileira de ensino e pesquisa. Nela conectam-se as principais universidades e institutos de pesquisa do país, beneficiando-se de um canal de comunicação rápido e com suporte a serviços e aplicações avançadas.

Baseada em tecnologia de transmissão óptica, a rede Ipê está entre as mais avançadas do mundo e possui conexão com redes acadêmicas estrangeiras, tais como Clara (América Latina), Internet2 (Estados Unidos) e Géant (Europa).

Em 2010, a rede Ipê passou por um grande salto qualitativo, atingindo a capacidade agregada de 250 Gbps, um aumento de 280% em relação à capacidade agregada anterior. Nesta nova rede, que é a sexta geração do backbone operado pela RNP, as velocidades multigigabits (acima de 1 Gbps) estão disponíveis para 24 dos 27 PoPs, incluindo as capitais do Nordeste e Centro-Oeste e alcançando a região Norte. O desafio de chegar à Amazônia começa a ser superado, possibilitando maior integração e colaboração nacional e internacional.  A ampliação foi resultado de acordo de cooperação com a empresa de telecomunicações Oi, que proverá à RNP infraestrutura de transmissão em fibras ópticas para uso não-comercial e participará de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de interesse comum.

Agente de integração de iniciativas acadêmicas no Brasil e na América Latina, a RNP tem papel de destaque na Cooperação Latino Americana de Redes Avançadas (RedCLARA). A rede Ipê tem uma conexão de 1,45 Gbps com a rede desta iniciativa, que integra atualmente 15 países da América Latina. Além disto, por meio de uma conexão de 20 Gbps operada em parceria entre a RNP e a Academic Network at São Paulo (ANSP), a rede Ipê se conecta a outras infraestruturas acadêmicas internacionais, como a norte-americana Internet2 e a europeia Géant, e à Internet comercial mundial.

O reconhecimento da importância da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) no desenvolvimento tecnológico brasileiro foi reforçado durante a cerimônia de lançamento da nova capacidade da rede Ipê, realizada em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Educação e Ministério da Cultura no dia 13/7/2011, na Biblioteca Nacional de Brasília.

“A RNP está na ponta de lança da construção de uma sociedade do conhecimento. Depende do Plano Nacional de Banda Larga e da RNP dar suporte às instituições brasileiras de formação de capital humano”, destacou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante a cerimônia.

Em confluência com o discurso do ministro, o diretor geral da RNP, Nelson Simões, ressaltou a visão da organização: “Temos a oportunidade de transformar a realidade brasileira, através da qualificação de professores e alunos. Nossa estratégia e desafio para os próximos anos é ampliar nosso alcance, chegando a outros 400 pontos no interior”.

Durante a cerimônia da sexta geração da rede Ipê, a RNP promoveu três experimentos práticos, que contaram com a participação de 11 unidades da federação. No primeiro, uma transferência simultânea multigigabit demonstrou a alta capacidade de transmissão de dados da rede. Os espectadores acompanharam, em tempo real, a utilização da largura de banda e a quantidade total de dados transmitidos por milhares de quilômetros em apenas alguns segundos.

Em seguida, foi apresentada, ao vivo, uma cirurgia realizada no Hospital Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), acompanhada também por estudantes e profissionais de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e da Universidade do Tocantins, que interagiam entre si, com a equipe da UFPB e com os presentes à cerimônia em Brasília. Por fim, foi transmitido por streaming um filme 4K (quatro vezes mais pixels que o formato HDTV), "Projeto 2014K", produzido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e pela Universidade Mackenzie. A exibição, cuja transmissão sem compressão demanda fluxos de aproximadamente 8 Gbps, mostrou que a rede Ipê está preparada para operar experiências de ponta sem perda de qualidade.

Fonte:RNP

 

 

No Acre

 

A RNP está organizada e presente em todas as capitais do Brasil através dos  pontos de presença (PoP). No Acre, a Ufac hospeda o PoP-AC desde 1996, tendo suas atividades voltadas a atender as instituições qualificadas conforme a política de uso aceitável do maior backbone acadêmico brasileiro,  disponibilizando conectividade com a Internet global e as redes acadêmicas do mundo, ininterruptamente.

O backbone da RNP, denominado de Rede Ipê, tem características fundamentais no aporte de novas tecnologias em redes avançadas para atender ações acadêmicas e científicas, interligando as diversas instituições federais de ensino superior e institutos de pesquisa, com o objetivo de fornecer infra-estrutura em telecomunicações, apoiando ações em projetos de pesquisa, ciência e tecnologia, possibilitando a integração de grupos de pesquisa em todo o Brasil, e  comunidades acadêmicas e científicas mundiais.

Para a Ufac e seus parceiros, que desenvolvem  conjuntamente atividades para o desenvolvimento do ensino superior e da pesquisa, esta iniciativa  representa um avanço significativo na qualidade e disponibilidade dos recursos de infra-estrutura em tecnologias da informação para redes computacionais avançadas, de grande capacidade, permitindo dispor de serviços inovadores para integração entre diversas comunidades científicas do Brasil e do mundo.

Com a implementação destas novas tecnologias multigigabit, a filosofia e a metodologia de uso em serviços baseados em plataformas na rede Internet, devem ser alterados consubstancialmente, onde a rede do conhecimento volta suas atividades para implementar novas infra-estruturas para construção de redes colaborativas para o desenvolvimento das ciências, de forma a deslocar as limitações não mais pela disponibilidade de infra-estruturas em telecomunicações, mas para a construção de novos conceitos no uso inovador das telecomunicações e descobrir novas aplicações para o uso da Internet. É uma nova realidade tecnológica, uma nova geração das redes Internet, onde o Acre participa efetivamente, através do Ponto de Presença da RNP no Acre.