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Minilivro será relançado no CAP

por Ascom02 publicado 10/06/2016 10h35, última modificação 10/06/2016 10h53
Obra produzida por alunos e professores do colégio aborda a história do Acre; lançamento da 2ª edição ocorre nesta terça, 14

Alunos e professores do Colégio de Aplicação (CAP), da Universidade Federal do Acre (Ufac), lançam a segunda impressão do livro “Uma História do Acre em Retalhos”, na próxima terça-feira, 14, às 9h, no auditório do CAP. Escrito por 21 alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e organizado pelos professores Reginâmio Bonifácio de Lima, Luciana Pereira Ogano e Débora Souza do Nascimento, a obra traz um panorama da história do Acre no olhar dos estudantes.

O livro tem o selo da Editora da Ufac (Edufac), mede sete por cinco centímetros e é o menor livro já lançado no Acre. A segunda impressão tem patrocínio do Fundo Municipal de Cultura, da prefeitura de Rio Branco.

O professor Reginâmio ressaltou que o livro é composto por textos de boa qualidade, produzidos pelos alunos. “Tudo começou no intento de mostrar que eles podiam ser autores de um livro, coisa que eles viam com um distanciamento”, disse. “Depois disso, eles começaram a melhorar o conhecimento. Tanto que, com essas duas turmas específicas, não tivemos nenhum aluno reprovado em História. Eles realmente aprenderam.”

A escolha do pequeno formato do livro teve o intuito de inovar. Segundo Reginâmio, não havia nenhuma obra, no Acre, publicada nesse formato.

O livro foi lançado, originalmente, em 2014, durante a 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A tiragem da segunda impressão é de mil livros. Destes, 500 serão doados a escolas públicas e bibliotecas da capital. O restante será vendido a R$ 10 o exemplar, em livrarias da cidade e no próprio CAP.

Para a aluna do 9º ano e uma das autoras do livro, Bruna Souza, o interessante de participar do projeto do livro foi aprender mais sobre o tema. “Começamos a aprender não só sobre a história do Acre, mas tudo que envolvia o Acre naquela época. Aprendemos sobre as ferramentas usadas pelos seringueiros, sobre botânica e sobre como eles cortavam a seringueira”, recorda. “Dessa forma, adquirimos muito conhecimento num projeto que, no começo, parecia uma coisa simples e, hoje, já estamos lançando a segunda edição de um livro.”

Postado em: 10/6/2016