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Ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos visita Ufac

por Ascom02 publicado 27/11/2015 15h11, última modificação 27/11/2015 15h11

A Universidade Federal do Acre (Ufac) recebeu nesta sexta-feira, 27, a visita da ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, que cumpre agenda no Acre desde essa quarta-feira, 25. Recebida pelo reitor Minoru Kinpara, a ministra pôde conhecer as principais ações e atividades da instituição ligadas à política de igualdade racial.

Durante a reunião, foi feito anúncio do lançamento de editais vinculados ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), voltado a projetos de  criação ou fortalecimento de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) em universidades de municípios já integrantes do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). “Pela condição de prioridade dada à região Norte e a antecipada adesão de Rio Branco ao Sinapir, a primeira universidade contemplada deve ser a Ufac”, informou Marcos Willian Bezerra, assessor de Assuntos Federativos.  Os primeiros editais serão lançados em 2016.

A visita da ministra integra a programação da “Caravana Pátria Educadora, pela promoção da igualdade racial e superação do racismo”, que desde abril percorre todas as regiões do país com o fim de fortalecer a política de promoção da igualdade racial através de debates e encontros com autoridades locais, representantes de universidades e da sociedade civil.

“Por onde passamos, sempre que possível, tentamos visitar pelo menos uma universidade local. Precisamos ampliar o debate e estabelecer parcerias para a promoção da igualdade racial em todo o país e não temos dúvida do papel das universidades nesse sentido”, destacou a ministra que foi a primeira mulher negra a assumir a reitoria de uma universidade federal no Brasil, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Nilma destacou a importância do avanço das ações em prol da igualdade racial e gênero e disse que apesar da crise atual é importante lutar por avanços. “Mesmo em um momento delicado como o que passamos, precisamos continuar acreditando na democracia, na igualdade e no direito dos cidadãos”, defendeu.

Em 2013, com o objetivo de fornecer aos professores os subsídios técnicos e teóricos para a implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e  para  o  ensino  de  história  e  cultura afro-brasileira e africana na educação básica, a Ufac deu início ao curso de especialização Uniafro: Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola. O curso formou 70 professores que participaram, este ano, da 1ª Semana em Favor da Igualdade Racial  (com palestras, minicursos, oficinas e defesas de monografias) e do projeto de extensão em favor da aplicação da lei 10.639 (que trata da obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira na educação básica).

“É função da universidade estabelecer, também, ações, estratégias e diálogos voltados à discussão de formas efetivas para mudança da realidade de diferenciação de raça e de gênero que ainda se testemunha hoje. A Ufac encontra-se à disposição do governo nesse sentido”, disse Kinpara, comprometendo-se em se manter aberto para o desenvolvimento de projetos  voltados à promoção da igualdade.

Postado em: 27/11/2015