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Porto Acre e Plácido de Castro recebem oficina em combate a violência contra mulher

por Ascom02 publicado 10/02/2014 10h40, última modificação 10/02/2014 10h52
Campanha, promovida pela Ufac e pela SEPMulheres, busca conscientizar o poder público e a sociedade sobre violência doméstica

Como estratégia de prevenção e combate à violência doméstica, a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), lançou nessa quinta-feira, 7, em Porto Acre, e nessa sexta-feira, 8, em Plácido de Castro, a campanha estadual “Basta! Viver sem medo também é um direito nosso”. A proposta é conscientizar o poder público e a sociedade sobre a temática.

A ação educativa oferece uma capacitação em gênero, voltada para as relações sociais, o feminismo e a lei Maria da Penha, aprofundando o debate sobre as origens da violência. A SEPMulheres, em parceria com a Ufac, pretende capacitar toda a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Vulnerabilidade do Estado. A oficina é ministrada por Fabiana Chaves, servidora da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac.

“A universidade abraça essa campanha, dado que somos uma instituição formadora e entendemos que a educação é o caminho para a redução do índice de violência praticado contra as nossas mulheres”, afirmou a vice-reitora da Ufac, Guida Aquino, presente no lançamento da campanha.

A meta é que, até junho deste ano, todo o Estado seja contemplado com o programa. “Estamos levando a campanha a todos os municípios, pois acreditamos que, somente por meio da educação, alcançaremos uma sociedade com equidade de gênero”, enfatizou a titular da SEPMulheres, Concita Maia.

Entendimento das origens da violência contra mulheres

Idealizadora e ministrante das oficinas, Fabiana Chaves ressalta que é necessário compreender as origens da violência doméstica. “É muito importante que a mulher entenda onde a violência começa, entenda como nós mulheres fomos historicamente oprimidas e subjugadas”, explica. “O entendimento do processo histórico de formação de nossa sociedade machista leva a mulher a deixar de aceitar calada a posição de inferioridade que lhe é imposta e buscar seus direitos. Com certeza, a educação é o melhor caminho para a transformação social”.

Representante do Movimento de Mulheres de Plácido de Castro, Antônia Aquino destaca a importância das oficinas para conscientização de homens que comentem violência doméstica. “Essa conscientização é um grande passo, considerando que boa parte dos homens que cometem atos de violência acha que isso é normal. Mas, a partir das informações disseminadas pela campanha, eles perceberão que não é, que na verdade é crime previsto em lei”, comenta.

Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasileia, Epitaciolândia e Bujari também foram contemplados com ação educativa.

Postado em: 10/2/2014