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Professor da Ufac tem ensaio premiado publicado em coletânea

por Ascom02 publicado 06/11/2013 10h45, última modificação 06/11/2013 10h45

O professor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade Federal do Acre (Ufac), Coracy Saboia, recebeu, nessa terça-feira, 5, às 17h, no Centro Cultural Dona Neném Sombra, dez exemplares do livro “Nova Literatura Acreana, volume 2”. A entrega é alusiva ao 2º Prêmio Garibaldi Brasil de Literatura Acreana, no qual Saboia foi agraciado com o primeiro lugar na categoria “ensaio”, obtendo a quantia de R$ 1.500 e o direito ter seu trabalho publicado em coletânea.

O ensaio escrito pelo professor intitula-se “A Semiótica ou Doutrina dos Signos segundo John Locke”. Em segunda colocação nessa categoria, ficou Maria de Nazaré Cavalcante de Sousa, com “A Expedição dos Poetas: Guerra e Poesia na Televisão”. Em terceiro lugar está Simone de Souza Lima, professora do curso de Letras da Ufac, com “Amazônia Babel: Literatura e Meio Ambiente”. Outros selecionados também tiveram seus ensaios publicados no livro.

Além da categoria “ensaio”, outras formas literárias figuram na obra: poema, conto, crônica,memórias, relatos, casos e romance. O livro leva o selo editorial da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), datado de 2012, e será distribuído, gratuitamente, em bibliotecas do Estado.

No ato do lançamento, escolhido para o dia 5 de novembro, em que se comemora o Dia Nacional da Cultura, por ocasião do aniversário de nascimento de Rui Barbosa (1849-1923), houve um “Chá da Tarde”, com rodada de conversa entre os presentes: autores premiados, comunidade em geral, equipe da FGB e seu diretor-presidente, Rodrigo Forneck.

Para Saboia, sua intenção em concorrer ao prêmio foi a de estreitar os laços entre filosofia e literatura. “Essa premiação abre uma porta para que outros autores possam explorar a relação entre filosofia e literatura, o que ainda é pouco praticado em nosso Estado”, disse.

Confira um trecho da conclusão do ensaio escrito pelo professor da Ufac:

“A interpretação lockiana das ideias como signos foi talvez de maior importância, pois seu objetivo é demonstrar que a finalidade da linguagem consiste em registrar nossas ideias e transmitir o conhecimento das coisas, constituindo-se em um instrumento de ciência” (pág. 158).

Postado em: 6/11/2013