Professora da UFMG leciona disciplina a alunos do Dinter na área de engenharia
A disciplina Políticas Públicas de Saneamento está sendo ministrada desde segunda-feira, 13, pela professora Sonaly Rezende, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O encerramento das aulas deste primeiro módulo ocorre nesta sexta-feira, 17, no campus Rio Branco.
A referida disciplina, que tem carga horária de 45 horas, integra o Doutorado Interinstitucional (Dinter) em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, promovido pela UFMG, em convênio com a Universidade Federal do Acre (Ufac). Esse é mais um Dinter recebido pela Ufac, o qual teve início no primeiro semestre de 2012, com o objetivo de capacitar, prioritariamente, docentes da área de Engenharia Civil.
Entre outras finalidades, esse Dinter também almeja aprofundar conhecimentos e estabelecer um compromisso com o desenvolvimento da instituição no contexto de ciência, tecnologia e inovação para a sustentabilidade regional. Princípios como esses norteiam a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que aprovou o doutorado.
A engenheira civil e professora Sonaly Rezende, que está em Rio Branco para ministrar a disciplina a dez professores de diversos centros da Ufac, tem mestrado na área e doutorado em Demografia pela UFMG. Atua na área de saneamento básico, no âmbito das políticas públicas, com foco na gestão e prestação de serviços. Também escreveu livros sobre o tema, um deles intitulado “O saneamento no Brasil: políticas e interfaces”. “Esse Dinter tem extrema relevância, pois cumpre o papel de contribuir, junto com os professores, para o fortalecimento das instituições envolvidas, aprimorando técnicas nesse campo”, declarou.
Um dos alunos do doutorado é o professor Jorge Mardini, do curso de Engenharia Civil. Ele destacou a receptividade e o tratamento dispensado aos alunos quando tiveram aulas na UFMG. “A cooperação entre as universidades possibilita isso”, disse e acrescentou: “Tivemos tratamento igualitário quando frequentamos aulas junto com outros alunos da UFMG, sem privilégios e enfrentando as mesmas dificuldades”.