Reitor da Ufac assina ordem de serviço para construção de campus em Brasileia

O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, participou nesta sexta-feira, 22, pela manhã, no auditório do Órgão dos Colegiados Superiores, da solenidade de assinatura da ordem de serviço para construção do campus de Brasileia, intitulado Campus Fronteira do Alto Acre. Serão construídas salas de aula e salas para serviço administrativo, em aproximadamente 1.500 metros quadrados. A obra está orçada em mais de R$ 1,7 milhão, verba proveniente de emendas parlamentares do deputado federal Sibá Machado (PT-AC).

Minoru Kinpara destacou que a interiorização da Ufac só é possível mediante parcerias com o Estado e os municípios. “A universidade participa da formação de mais de 90% dos professores do Acre”, lembrou o reitor, acrescentando: “A construção de um campus no interior é de extrema importância, não só pela geração de ciência e tecnologia, mas também pela movimentação econômica e social que produz no município”.

Além disso, Kinpara disse que será um grande desafio consolidar a presença definitiva em Brasileia e que a Ufac começa a trabalhar para que, ao término da obra, já exista um curso autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) pronto para funcionar. Também participaram da solenidade o prefeito de Brasileia, Everaldo Gomes, a ex-prefeita Leila Galvão e o deputado federal Sibá Machado.

O prefeito ressaltou que só a educação pode desenvolver o mundo, o Estado e o munícipio e que esse campus abrirá portas para os moradores de Brasileia. Leila Galvão destacou a articulação política ocorrida tempos atrás para a viabilização da construção do campus e que isso será de grande importância para o desenvolvimento sustentável e social da região, além de qualificar a mão de obra da cidade.

Para o deputado federal Sibá Machado, a interiorização da universidade auxilia na produção de conhecimento no Estado. Ele falou ainda que trabalha numa proposta de, no futuro, transformar o campus de Brasileia numa Universidade Federal do Alto Acre. “Isso deve ser visto com um olhar desafiador, porque envolve os países da fronteira, Bolívia e Peru, mas que é uma tarefa motivadora no sentido de nos tornarmos referência para o País”, concluiu o deputado.