Reitor da Ufac visita exposição da Semana de Ciência e Tecnologia

O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, visitou a exposição “Técnicas Anatômicas: do baixo custo à alta relevância no ensino de Ciências” e o Museu de Anatomia Veterinária, do professor Yuri Karaccas, do curso de Medicina Veterinária da Ufac. Kinpara percorreu, durante a tarde desta quarta-feira, 21, todo o circuito da Mostra Viver Ciência, que acontece na 11ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia.

Kinpara credita a realização de eventos como a Semana Estadual de Ciência e Tecnologia ao sucesso que foi a 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu na Ufac em 2014. “A universidade passa a fazer parte da rota dos grandes eventos no Brasil e na América do Sul. Não só realizamos como superamos todas as expectativas em qualidade e infraestrutura”, frisou o reitor.

A Semana Estadual de Ciência e Tecnologia tem como público-alvo estudantes do ensino básico da rede estadual e municipal. “Para a Ufac é um evento importante, pois os alunos que estão, hoje, visitando essas exposições começam a ter contato com a universidade desde cedo; eles que são futuros alunos de graduação”, disse Kinpara. “Por outro lado, temos aqui nossos pesquisadores expondo os trabalhos desenvolvidos dentro da Ufac e que são desconhecidos do público geral.”

A exposição “Técnicas Anatômicas: do baixo custo à alta relevância no ensino de Ciências” é derivada de um projeto aprovado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), intitulado “Animais da Amazônia Ocidental: conhecer para preservar”.

Durante o primeiro dia, a exposição recebeu mais de 700 visitas, principalmente de alunos do ensino fundamental, acompanhados por professores.  “A nossa intenção é mostrar para os professores que eles podem desenvolver técnicas, formar acervos com materiais de baixo custo e fáceis de encontrar”, explicou Karaccas. “A maioria dos materiais utilizados na exposição pode ser encontrada em lojas de material de construção e no comércio em geral.”

Segundo Karaccas, as peças confeccionadas na impressora 3D podem ser aplicadas em qualquer área do ensino de Ciência, inclusive no da Medicina Veterinária. “A ideia é permitir que as pessoas possam conhecer, não ficar apenas em uma aula teórica, num vídeo ou em uma figura, mas sim poder tocar”, ressaltou o professor. “Hoje tivemos um visitante com deficiência visual e ao poder tocar a peça, senti-la, ele teve uma outra experiência de aprendizado e isso contribui para o crescimento pessoal.”

“Técnicas Anatômicas: do baixo custo à alta relevância no ensino de Ciências” e “Animais da Amazônia Ocidental: conhecer para preservar” ficam em exposição até o dia 22 de outubro, na Mostra Viver Ciência, no campus de Rio Branco da Ufac.

Postado em: 22/10/2015