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Simpósio de letras possibilita debate sobre temáticas da Amazônia

por Ascom-01 publicado 04/11/2014 20h20, última modificação 04/11/2014 20h25

Cerca de 150 trabalhos acadêmicos devem ser apresentados no 8º Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental e do 7º Colóquio Internacional As Amazônias, as Áfricas e as Áfricas na Pan-Amazônia, que começou nesta segunda-feira, 3, e vai até 7 de novembro. O evento acontece na Universidade Federal do Acre (Ufac) e pretende discutir as temáticas estudadas na Amazônia.

Com o objetivo de discutir a linguagem e a cultura na Amazônia a sessões de comunicações livres V e X reuniram alunos da graduação, do Mestrado de Letras e professores da rede pública. “O modo como vários discursos são expressos tendo a Amazônia como tema, levou pesquisadores, alunos do Mestrado de Letras e professores do ensino fundamental e médio, que já trabalham essa temática, a pensarem o estudo amazônico cultural através da visão científica”, explicou Selmo Azevedo, mediador da sessão V e professor da Ufac.

“Páginas verdes: um estudo sobre a editoria de meio ambiente da Revista Amazônia S/A”, “Linguagens, culturas e identidades e a luta pela “Amazônia” e “Vivencias de Interculturalidade no cinema, caso do ‘O mestre e o divino’”, foram os três artigos apresentados na sessão V. Para Azevedo os três temas foram importantes para a democratização do debate sobre linguagem, já que o seminário cumpre um papel social que é de divulgar o que a universidade está pesquisando e produzindo.

“Os três temas estão ligados com uma proposta de discutir o saber que está sendo gerado e de verificar se o saber está a serviço de alguém e se esse saber se mantem através de uma análise crítica. Todos os três deram uma grande contribuição, pois, hoje em dia, a universidade não está mais naquele nível de apenas transmissão do conhecimento, mas de questionar o saber que ela está transmitindo”, analisou Azevedo.

Fernanda Couto apresentou o texto “Linguagens, culturas e identidades e a luta pela ‘Amazônia’” que nasceu das discussões que teve nas disciplinas do Mestrado de Letras da Ufac. “Minha proposta é compartilhar com esses pesquisadores, que estão tratando de temas nas Amazônias, de atentarem para as questões da luta que se estabelece dentro da linguagem. Algo que tem bem a ver com o tema do simpósio, que são esses silêncios e silenciamentos. Portanto fazer entender onde que foram silenciadas essas populações e trazer à tona essas vozes”, explicou.

Outros

Além dessa sessão, outras três ocorrem simultaneamente das 8h às 12h, até sexta-feira. Com temas sobre representação, discursos e identidades, cidades, natureza e problemática ambiental, territórios, territorialidades e a questão agrária nas Amazônias e ensino, práticas de educação e experiências de sala de aula, as sessões temáticas buscam democratizar o conhecimento e interligar as temáticas discutidas na Amazônia. As demais sessões de comunicação livre ocorrem no Bloco dos Mestrados e são abertas ao público.

 

Postado em: 4/11/2014