Você está aqui: Página Inicial > Notícias da Ufac > Ufac promove evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher
conteúdo

Ufac promove evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

por Ascom02 publicado 06/03/2013 13h05, última modificação 06/03/2013 14h07

A reitora em exercício da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, participou hoje pela manhã, 6, no anfiteatro Garibaldi Brasil, das comemorações ao Dia Internacional da Mulher. O evento contou com as palestras da delegada da Polícia Civil, Wânia Lília e da coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero da Amazônia (Nega), professora Margarete Lopes. A solenidade prossegue durante todo o dia, das 9h às 19h. A atividade contou com a participação da secretária de Políticas para Mulheres, Concita Maia; do pró-reitor de Extensão e Cultura, Enock da Silva Pessoa; além de técnicos administrativos, professores e alunos.

Segundo as debatedoras, o Dia Internacional da Mulher representa o momento para se pensar e discutir o papel da mulher na sociedade contemporânea e também para tentar diminuir o preconceito e a desvalorização a que ainda são submetidas muitas mulheres. “Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história”, ressaltou a reitora em exercício, Guida Aquino.

História do dia 8 de março

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).