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Ufac sedia encontro sobre pesquisa em fármacos

por Ascom-01 publicado 08/04/2016 11h15, última modificação 08/04/2016 11h17

A Universidade Federal do Acre (Ufac) sediou o primeiro encontro e workshop da Rede Amazônica de Pesquisa em Biofármacos (RAPBioFar), na quarta, 6, e quinta-feira, 7, no campus de Rio Branco. O evento reuniu estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores para estabelecer linhas de estudo e um diálogo com projetos de pesquisa, numa tentativa de inserir novos cientistas no grupo e expandir a RAPBioFar.

A rede de pesquisa é formada pela Ufac, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). A Ufac foi a primeira a receber o encontro, que deve acontecer, em breve, nas outras instituições.

O projeto da rede de pesquisa surgiu de uma demanda induzida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para formação de redes que possam contemplar a pesquisa em fármacos na Amazônia.

Para o coordenador da RAPBioFar, professor José Carlos Tavares Carvalho, da Unifap, os pesquisadores que estão na Amazônia devem direcionar suas pesquisas para gerar produtos que possam valorizar a biodiversidade. “A Amazônia é o celeiro do mundo. O que precisamos fazer é transformar essa riqueza em produtos que possam ajudar a solucionar os problemas de saúde da população brasileira”, afirmou.

A RAPBioFar surgiu para estabelecer grupos para pesquisar biofármacos. Ela foi contemplada dentro da rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte), que tem a função de formação de mão de obra qualificada, principalmente em nível de doutorado. Segundo Carvalho, a rede irá auxiliar as universidades não só na formação de pessoal, como também na geração de produtos e desenvolvimento de novas linhas de pesquisas.

Zebrafish acelerando a pesquisa

Um dos temas expostos no workshop foi um modelo alternativo de pesquisa com fármacos, apresentado por Tavares com o título “O uso de zebrafish como ensaio biológico alternativo”. Esse modelo de teste de fármacos visa evitar o uso de animais de laboratório, principalmente mamíferos, em pesquisas.

Tavares afirma que é um método que acelera a pesquisa. Segundo ele, com esse método, algo que deveria ser estudado em dois anos começa a dar resultado em dois meses. “Acelera e dá respostas fidedignas. Isso quer dizer que estamos começando bem, já que vamos usar métodos alternativos. É isso que temos que implantar no Brasil”, disse.

 

Postado em: 8/4/2016