Ufac, Uap e Unamad assinam convênio para início do projeto ALFA III
Na manhã dessa sexta-feira, 12, a reitora da Universidade Federal do Acre – Ufac, Olinda Batista Assmar, o reitor da Universidad Nacional Amazonica del Madre del Dios – UNAMAD, Luiz Gruzman Cabrera e a representante da Universidad Amazonica del Pando, a coordenadora do ALFA III na UAP, Magdaline Benitez, assinaram o convênio do Projeto América Latina/Formação Acadêmica – ALFA III. O investimento do projeto é de 1,5 milhões de euros.
O Projeto ALFA é um programa de cooperação entre Instituições de Ensino Superior da União Européia e da América Latina. A primeira fase do programa foi em 1994 e envolveu mais de 1060 instituições e 846 mini-projetos. Já a segunda fase (2000-2006), contou com 770 instituições e 225 projetos. A terceira fase, o ALFA III, tem previsão de término para 2013.
Para o coordenador do ALFA III na Ufac, Prof. Dr. Francisco Carlos Cavalcanti, o projeto vem para consolidar a integração entre os países. “ Esse projeto vai priorizar o ingresso dos menos favorecidos na região MAP. Os filhos de indígenas, extrativistas, ribeirinhos. Essas crianças terão acesso ao ensino superior nos três países (Brasil, Bolívia e Peru)”, afirma.
Serão oferecidos cursos como: Matemática, Biologia, Física, Química, Língua Estrangeira, Redação, Estatística e Bioquímica.
Para o reitor da Universidad Nacional Amazonica del Madre del Dios – UNAMAD, Luiz Gruzman Cabrera, “ esse projeto chega para favorecer nossos professores no fortalecimento dos seus conhecimentos na área de desenvolvimento sustentável e com isso formar cidadãos que possam contribuir para o desenvolvimento desse tema no Peru”.
Para a reitora da Universidade Federal do Acre, Olinda Batista Assmar, O ALFA III deve ser apreciado como um projeto inovador. “Temos parcerias com a União Européia e outros países e essa abertura que a universidade tem feito para os países vizinhos, por meio da integração, é importante para compartilharmos conhecimentos, experiências e contribuirmos para o desenvolvimento regional de cada país. Isso abre os caminhos da universidade”.