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Estudantes da Ufac vencem maratona de programação

publicado: 01/08/2017 16h14, última modificação: 01/08/2017 16h14

Lucas Monteiro, Hiuri Negreiros e Felipi Cabral, estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), compuseram a equipe campeã da maratona de programação Hackathon Smart Cities, realizada em Rio Branco durante a edição de 2017 da Expoacre. Eles trabalharam ao lado de Francisco Passos, técnico-administrativo do Núcleo de Tecnologia da Informação da Ufac, e Fernanda Mota, analista de sistemas. 

O grupo desenvolveu uma plataforma de informações e monitoramento para ser utilizada durante as enchentes no Estado. Intitulado PTOP, o sistema faz alusão ao termo em inglês “people to people” (pessoas para pessoas) e busca ser um gerenciador de crise, criando uma espécie de rede de voluntários que agiria em conjunto com a Defesa Civil.

“Sabendo que o governo, mesmo com todo o seu aparato, não tem condições de atender a todos, pensamos em criar um sistema de apoio às pessoas”, detalha o estudante do curso de Engenharia Florestal, Lucas Monteiro. “O sistema oferece informações atualizadas sobre o nível do rio e alagamentos, mas também serve para localização de pessoas desabrigadas, cadastramento de abrigos, voluntários e postos de arrecadação de donativos etc.”

Na prática, o sistema desenvolvido é composto por um aplicativo e um painel de controle, alimentados com informações oriundas de sensores instalados em pontos estratégicos do rio Acre. Com a medição em tempo real do nível de variação das águas, a equipe garante ser possível emitir o alerta às autoridades competentes sobre possíveis estados de crise. “Queríamos algo que, além de ser pensado tecnologicamente, também tivesse função social”, justificou Monteiro.

Concorrendo com outras nove equipes, o grupo devia criar uma solução tecnológica capaz de tornar a capital mais inteligente e conectada, através de aplicativos ou sistemas tecnológicos inovadores que ajudassem a gestão municipal em áreas como saúde, segurança, defesa civil e mobilidade urbana. O tempo total disponibilizado para criação do projeto foi de 48 horas.

“A ideia era que conseguíssemos atingir uma problemática do Estado. A alagação instaura uma situação de caos e calamidade real em toda a cidade, porque, direta ou indiretamente, todos somos atingidos”, comentou Francisco Passos.

“Sem dúvida alguma, esse foi um evento extremamente produtivo e capaz de agregar conhecimento a todos que participaram”, opinou Fernanda Mota.

O Hackathon Smart Cities foi uma realização da Prefeitura de Rio Branco, governo do Estado, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Buscar Peças, com apoio da Uninorte, Casa Urbana, Connect Bem e The Place. A expectativa é que o sistema PTOP possa, de fato, ser implementado.