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Ufac colabora para projeto sobre seca na Amazônia

publicado: 18/12/2017 15h27, última modificação: 18/12/2017 15h27

Como colaboração da Universidade Federal do Acre (Ufac) ao projeto Assessing Vulnerability and Responses of Forest Edges to Drought in Amazonia” (Avaliando vulnerabilidade e respostas de bordas da floresta à seca na Amazônia), financiado pela Nasa, foram publicados, neste ano de 2017, dois artigos em periódicos internacionais com alto fator de impacto — 3,064 e 3,244.

Desde 2014, a Ufac e a Universidade Estadual de Dakota do Sul (Estados Unidos) colaboram para o projeto, que é desenvolvido pela professora do campus Floresta da Ufac, doutora Sonaira Souza da Silva, e pelo pesquisador da universidade americana, doutor Izaya Numata.

O artigo “Fire and Edge Effects in a Fragmented Tropical Forest Landscape in the Southwestern Amazon” (Efeitos de fogo e borda em uma paisagem fragmentada de floresta tropical no sudoeste da Amazônia) foi publicado na revista “Forest Ecology and Management”.

Esse trabalho aponta que a floresta no Estado do Acre é vulnerável ao efeito de borda e a incêndios florestais, mudando a estrutura da floresta. Os resultados mostram redução do número de árvores e estoque de biomassa e grande aumento de espécies pioneiras. 

Já o artigo “Evaluation of Landsat-Based Metric Modeling to Provide High-Spatial Resolution Evapotranspiration Estimates for Amazonian Forests” (Avaliação da modelagem métrica baseada em Landsat para fornecer estimativas de evapotranspiração de alta resolução espacial para florestas amazônicas) foi publicado na revista Remote Sensing. 

Esse artigo tem como resultado a construção de metodologia de alta resolução para avaliação da performance de estimativos de evapotranspiração da floresta gerados pelo modelo baseado no balanço de energia superficial, testado em Rondônia. Essa metodologia mostrou-se eficiente para avaliação da evapotranspiração na Amazônia, podendo ser aplicada no monitoramento da floresta e áreas agrícolas no Estado Acre.

O projeto continua até 2018. Ainda serão coletados mais dados em campo, incluindo agora as fazendas experimentais da Ufac: Catuaba e Humaitá. O objetivo é compreender as mudanças na floresta causadas pelas secas extremas.