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Pesquisa analisa bactérias em cultivo de feijão caupi

publicado: 09/07/2018 15h53, última modificação: 09/07/2018 15h53

A Universidade Federal do Acre (Ufac), em cooperação com a Embrapa Agrobiologia e a Universidade Estadual Paulista de Botucatu, está conduzindo, no campus Floresta, um trabalho de pesquisa para avaliar a utilização de inoculantes com bactérias fixadoras de nitrogênio nos sistemas de cultivo de feijão caupi no Vale do Juruá.

O trabalho é parte do projeto de doutorado do professor Leandro da Cruz e conta com a parceria do professor do Centro Multidisplinar, Eduardo Mattar. Eles querem descobrir em que nível a introdução desses agentes, que já é realidade em plantações de feijão e soja em outras regiões, pode aumentar a produção local.

“O uso de bactérias fixadoras de nitrogênio é promissor, porque reduz a necessidade de adubação nitrogenada, condição que pode aumentar a produção e reduzir custos”, disse Mattar. “Não podemos assegurar os resultados, pois há condições ambientais que podem interferir nesse processo, mas a expectativa é positiva.” 

Para o estudo são testados três inoculantes, de uso comercial e fornecidos aos pesquisadores pela Embrapa Agrobiologia, em áreas distintas do município de Cruzeiro do Sul: duas à margem do rio Juruá (comunidade Praia Grande) e uma em área de terra firme situada no campus Floresta.

A expectativa é para que os primeiros resultados da pesquisa sejam obtidos em três meses. Mattar lembra que a técnica de introdução das bactérias fixadoras de nitrogênio gasoso em plantações é ambientalmente adequada

“Na nossa região, os sistemas de produção de feijões utilizam poucos insumos externos e apresentam potencial para serem certificados como orgânicos”, contou. “Nesse contexto, essa tecnologia ganha valor e, caso apresente resultados satisfatórios, pode ser multiplicada em campo sem prejuízos ao meio ambiente.”