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Projeto de extensão realiza estudos em florestas nacionais

publicado: 16/04/2018 14h35, última modificação: 16/04/2018 15h07

Uma equipe de seis membros da Empresa Florestal Júnior realiza atividade de pesquisa e extensão nas florestas nacionais do Macauã e de São Francisco. O grupo é coordenado pelos professores Tarcísio J.G. Fernandes, Thiago A. da Cunha e Ecio Rodrigues.

A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Associação dos Extrativistas da Floresta Nacional do Macauã e da Área de Entornos.

A equipe de alunos ministrará uma capacitação sobre o uso do GPS para comunidades tradicionais, focada em atividades relativas ao manejo da floresta. A prática do curso será desenvolvida nos próximos dez dias, com o inventário florestal do cacau nativo para elaboração do plano de manejo da espécie.

O trabalho envolve visita a extrativistas, que terão suas terras produtivas de cacau nativo localizadas e inventariadas. Também será feita uma pesquisa socioeconômica das famílias envolvidas para avaliação dos impactos da cadeia produtiva do cacau nativo na melhoria da qualidade de vida da comunidade extrativista.

As próximas etapas do projeto de extensão contemplam seleção de espécies florestais para construção de benfeitorias da cadeia produtiva: um galpão, três barcaças para secagem das amêndoas de cacau, caixas de fermentação, um batelão para transporte da produção, capacidade para cinco toneladas, e uma carreta para transporte terrestre com quadriciclo.

Além disso, os alunos de Engenharia Florestal realizarão capacitação sobre o uso da serraria portátil na produção de madeira, até o final deste ano, quando o projeto-piloto das atividades de beneficiamento da produção de cacau terá iniciado.

O fomento da cadeia produtiva do cacau é um projeto elaborado pelo gestor da Unidade de Conservação, Adelar Jesus de Alcantar, com financiamento da Fundação Banco do Brasil — Ecoforte Extrativista.

Macauã e São Francisco 

A floresta nacional do Macauã e a floresta nacional de São Francisco compõem o grupo de unidades de conservação de uso sustentável, criadas para atender as necessidades dos moradores extrativistas já residentes naquelas localidades e para conter o avanço da fronteira agropecuária, a grilagem de terras e a exploração madeireira predatória. Atualmente, vivem 42 famílias na área, distribuídas às margens do rio Macauã.