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Nota de esclarecimento: Reitoria

Sobre o anunciado corte de 30% dos recursos das universidades federais
publicado: 03/05/2019 11h07, última modificação: 03/05/2019 11h07

O Ministério da Educação anunciou bloqueio de 30% das verbas destinadas às despesas discricionárias de todas as universidades federais, fato amplamente divulgado na mídia nacional. 

Assim como as demais universidades do sistema federal de educação superior, a Ufac vinha sendo afetada, nos últimos três anos, por contínuas e fortes restrições orçamentárias. No entanto, caso esse bloqueio se concretize plenamente, os impactos no funcionamento da instituição serão gravíssimos, à medida que inviabilizará o pagamento de suas despesas ordinárias. 

Os serviços de manutenção, como energia, limpeza, segurança e insumos para laboratórios, sofrerão drásticas consequências, causando sérios prejuízos nas atividades acadêmicas no próximo semestre letivo. 

A Ufac atende uma comunidade com mais de 12 mil estudantes, com um corpo de servidores docentes e técnico-administrativos com mais de 1.500 profissionais, ofertando mais de 40 cursos de graduação e 20 de pós-graduação (mestrado e doutorado), contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do Acre. 

Nesse sentido, a Ufac considera que os investimentos nas universidades públicas são essenciais, pois afetam diretamente a vida da população, visto que os setores econômicos dependem, para seu crescimento e sua competitividade, dos profissionais formados nessas instituições. 

Neste momento de apreensão e incerteza, as expectativas se mantêm firmes e positivas.  A Ufac buscará, incansavelmente, manter a interlocução com os canais competentes do governo federal, por intermédio dos legítimos meios de representação — Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), parlamento etc. — na busca permanente de viabilizar a continuidade das ações da universidade em prol da sociedade acreana. 

A reitora Guida Aquino, que é integrante da diretoria da Andifes, estará presente na reunião de 16 de maio da associação com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, quando será exposta a grave situação que coloca em risco o funcionamento das universidades federais.