Demora do vestibular é prejuízo para cursinhos
Diva Albuquerque
A instabilidade em relação à data de realização do vestibular da Ufac tem causado prejuízos imediatos para os donos de cursinhos pré-vestibular em Rio Branco, segundo garante o professor e dono de um pré-vestibular na Capital, Marcelo Martins.
Para ele, o fato de a data do concurso ter sido adiada algumas vezes e não se saber ao certo quando vão ocorrer as provas (se no início, meio ou fim do mês de maio), tem levado os estudantes a desistirem do pré-vestibular.
Com apenas uma turma de estudantes matriculada no horário noturno, Marcelo afirma que a perspectiva para essa época do ano era ter pelo menos três turmas com salas de aula cheias. A realidade tem sido inversa, com salas vazias e prejuízos causados pela ausência dos alunos.
“Hoje, donos de pré-vestibular estamos com problemas sérios, empregamos trabalhadores e não há retorno, o ideal seria que a gente (proprietários) se reunisse com o reitor da Universidade para ter dele uma garantia quanto à data do vestibular, assim, teríamos como planejar um calendário de aulas e incentivar os alunos que estão desanimados”, declarou.
Ele acredita que o atraso se dá por conta do curso de Medicina. “Infelizmente os gestores não pensam que existem empresas dependendo do vestibular para sobreviver. O maior problema hoje é a incerteza quanto a data do concurso, essa situação é a mesma para todos os cursinhos.”