Vestibular mostra deficiência entre professores do Estado
Diva Albuquerque
Os resultados da redação do vestibular para professores realizado no último final de semana, mostram que o nível de conhecimento dos candidatos é deficiente. Em algumas redações corrigidas pela comissão responsável, muitos tiraram nota abaixo do esperado levando o questionamento de qualidade profissional de educação no Estado.
De Acordo com informações obtidas na Copeve, Comissão Permanente de vestibular, entre as provas de redação já corrigidas pelos professores da Ufac houve algumas com notas boas, havendo até dez entre elas, mas em outras, o conteúdo apresenta pouca qualidade no que se refere a pontuação, organização e argumentação, critérios normalmente avaliados em uma redação.
O tema dado para os professores foi considerado pela Copeve como simples. Pediu-se que os candidatos falassem sobre um sonho. Muitos chegaram a errar a palavra pobre, escrevendo "probe". O presidente da Copeve, João Batista disse que Comissão pretende sugerir as secretarias de Educação do Estado e municípios que promovam curso de reciclagem Língua Portuguesa, para suprir a carência.
Quanto aos resultados das provas de múltipla escolha, ainda não há avaliação exata do aproveitamento porque a leitura está sendo feita. O resultado deverá ser divulgado até o final de semana, ou seja, antes do Carnaval.
João Batista disse ainda que o objetivo do vestibular dos professores é referendar a admissão deles no ensino superior para que em 2006 todos os professores estejam com o terceiro grau de ensino conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases.
"Nossa intenção é que eles cheguem ao curso superior sem nenhum atropelo, o vestibular vem referendar esse processo, porque o que interessa para o programa de pró-formação é que estejam dentro das exigências necessárias", declarou.
Outra informação prestada dá conta de que há intenção de haver reprovação entre os candidatos, por se tratar de uma vestibular especial, cujos propósitos são diferentes.