Educação Física faz buzinaço em reitoria
Alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram ontem um buzinaço no hall do prédio da reitoria condenando o descaso da administração com os estudantes. Entre outras reivindicações, eles querem a instalação de uma tabela de basquete na quadra do departamento. Atualmente, por falta do acessório, os alunos são obrigados a fazer aulas práticas no ginásio Álvaro Dantas.
O reitor Jonas Filho era chamado aos gritos pelos estudantes.
Ele acabou interrompendo uma reunião com secretários municipais de Rio Branco para atender aos manifestantes. "A reivindicação de vocês é justa", disse Filho. "Entretanto, temos de lembrar que herdamos problemas que vinham sendo empurrados há anos".
Os alunos entregaram ao reitor um documento com oito itens que julgam os mais urgentes para o curso de Educação Física: falta de professores de anatomia, fisiologia e higiene, quadra de vôlei de areia, conserto na piscina, estacionamento, construir a sala rítmica e materiais didáticos. O buzinaço foi organizado e comandado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Servidores ameaçam greve
Servidores administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiram ontem entrar em estado de greve com indicativo de paralisação se houver decisão em nível nacional da Federação Brasileira dos Trabalhadores da Educação do Terceiro Grau (Fasubra). A assembléia geral da entidade está prevista para os próximos dias 9 e 10, em Brasília.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Terceiro Grau do Acre (Sintest) exige reposição salarial de 75,48%, entre outras reivindicações. Ontem, o sindicato realizou o primeiro encontro da categoria para debater, em nível estadual, a situação dos servidores da Ufac. A reunião ocorreu no anfiteatro Garibaldi Brasil.
Houve participação maciça dos servidores, que praticamente tomaram conta dos espaços do anfiteatro durante boa parte da manhã. Liderados pelo presidente do Sintest, Dário Lopes, os debates foram considerados muito positivos pelos participantes. "Ouvindo o que o pessoal tem para falar a gente aprende muito mais", disse um servidor.