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Ufac ainda não tem relatório de quantos alunos fizeram o provão

por petrolitano publicado 07/11/2011 16h55, última modificação 07/11/2011 16h55
Jornal A Tribuna, 12.06.2001

A Universidade Federal do Acre (Ufac) está elaborando o relatório que diagnosticará a participação dos estudantes no Exame Nacional de Cursos, o provão, do MEC, realizado em todo o País, neste domingo, 10. O MEC comemora: 94% dos cerca de 270 mil inscritos compareceram à prova. Foram avaliados formandos de 3.847 cursos de 20 áreas diferentes do conhecimento, em 552 cidades.

"É necessário ainda um levantamento por cada departamento de ensino, para avaliarmos quantos fizeram as provas em nossa instituição", disse ontem o pró-reitor de graduação da Ufac, Mark Clark Assem. Os cursos dos quais os estudantes acreanos fizeram as provas foram Agronomia, Biologia, Direito, Economia, Engenharia Civil, Letras, Matemática, Pedagogia.

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou ontem que em três semanas deverá ser anunciado como o ministério irá descredenciar faculdades ou retirar o reconhecimento de cursos. O ministro quer mudar as funções do CNE (Conselho Nacional de Educação) para facilitar o processo de abertura e de fechamento de instituições mal avaliadas.

"A idéia é colocar o conselho numa posição de fixar diretrizes e normas para a educação, para que eu não precise mandar cada processo de autorização ou fechamento para ser analisado caso a caso", disse ontem o ministro a Agência Folha. No Acre, alguns alunos do curso de engenharia civil disseram que a prova não conseguiu abordar todos os principais assuntos da disciplina.

Estruturas e hidráulica foram os mais abordados pela prova, que acabou deixando de lado outros. "O provão não trouxe nenhuma questão sobre transportes e não deu muita atenção para solos e fundações e construção", disse o estudante Fernando Tavares.

O professor Janilson Amorim, do Departamento de Língua Inglesa, alertou para a necessidade de não se considerar o provão como um novo vestibular. "Nota-se que os alunos estão bastante preocupados com a prova, por saberem que podem ficar sem o diploma, se não participarem. Isso é ruim, porque esta preocupação devia acontecer com o conteúdo dado ao longo dos quatro anos, não com o conteúdo que virá no exame depois dos quatro anos".