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STJ manda governo pagar atrasado, mas professores continuam em greve

por petrolitano publicado 09/11/2011 15h00, última modificação 09/11/2011 15h00
Jornal A Tribuna, 20.11.2001

O salário de outubro dos professores das universidades federais seria liberado ontem, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em contrapartida, o MEC e Advocacia-Geral da União, iriam recorrer da sentença visando impedir o procedimento. Mas, o comando de greve da Universidade Federal do Acre (Ufac) informou que mesmo havendo a liberação, a greve continua.

"Temos uma série de reivindicações que foram emperradas pela má vontade do MEC e por isso não podemos parar agora", diz o professor José Mastrângelo, do comando de greve da Ufac. O ministro Paulo Renato de Sousa informou ontem à tarde que não iria cumprir a determinação do STJ. A paralisação começou no dia 22 de agosto e os docentes estão com o salário de outubro retido.

O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes), Roberto Leher, foi notificado da liminar expedida pela Justiça Federal em Brasília, determinando a volta ao trabalho no prazo de 24 horas, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia, tanto para o sindicato quanto para professores que descumprirem a decisão.

O Andes informou que ainda ontem apresentaria recurso ao Tribunal Regional Federal. "Temos a fortíssima convicção de que essa sentença não vai perseverar", disse Leher. Informou que os docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFS-Car) vão analisar proposta para acabar com a greve. O ministro pretende fazer um pronunciamento sobre a paralisação e o possível adiamento de vestibulares em cadeia nacional de TV.

Pesquisa - Pró-reitores e professores de três universidades federais do Rio se reuniram com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio, Fernando Peregrino, para divulgar nota conjunta em protesto contra o pacote antigreve. Eles estão preocupados com a situação dos projetos de pesquisa científica. A dívida do FGTS para com os funcionários da Educação atinge R$ 12 milhões e outros R$ 11 milhões para os da Saúde.