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Perpétua participa de reunião com reitor da Ufac e pede revalidação de diplomas

por Ascom02 publicado 22/11/2012 09h48, última modificação 22/11/2012 09h48
Jornal AGazetadoAcre.com, 16 de novembro de 2012
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A Deputada Federal Perpétua Almeida participou, na manhã de ontem (16), de uma reunião com o reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac) Minoru Kinpara. Uma das questões debatidas no encontro foi a revalidação do diploma dos acreanos formados no curso de medicina em outros países. Atualmente, para ter validade nacional, o diploma de graduação tem que ser revalidado por universidade brasileira pública que tenha curso igual ou similar, reconhecido pelo governo.

Perpétua propos que a Ufac crie uma proposta para ceritificação destas pessoas, já que poucos passam nas provas de revalidação e em outros Estados é cobrado um valor muito alto. “O Governo Federal está incentivando 101 mil alunos à fazerem mestrado, pós-graduação, graduação ou até doutorado fora do Brasil. O problema é que quando esses alunos voltam, eles sempre vão ter dificuldades de validar os seus diplomas. Os nossos estudantes que fazem medicina na Bolívia, Cuba ou Peru ao chegarem aqui, só conseguem validar o diploma se tiverem muito dinheiro, de R$ 20 à R$ 50 mil. Isso é injusto, a Ufac precisa abrir os olhos em relação aos 5 mil estudantes acreanos que estão na Bolívia e buscar uma alternativa, de uma forma correta, justa e garantindo a validação do diploma”.

Com a validação dos diplomas, a oferta de profissionais no Estado iria aumentar. “O Ceará fez uma proposta, que foi construir um programa de validação de diploma, fez um acordo com os estudantes para que quando fosse validado o diploma, eles passassem uma temporada no interior do Estado para que onde não tivessem médicos. Realizaram esse processo e se resolveu uma parte da ausência de médicos no interior do Ceará. Aqui no Acre faltam médicos na capital e no interior. Acho que poderíamos fazer esse processo em conjunto e é claro, aumentar o número de vagas na universidade pública federal para o curso de medicina”, destacou a deputada.

Minoru afirmou que será iniciado um estudo e que futuramente uma proposta será criada. “Temos de fato sido procurados constantemente para que possamos voltar à trabalhar em um projeto interno de pesquisa local para a revalidação do diploma. Dirigentes de instituições da Bolívia e do Peru já nos procuraram. Há um número muito grande de estudantes acreanos nesses países e a tendência é pedir a revalidação aqui na Ufac. Nos comprometemos em iniciar um discussão e a partir daí montar uma proposta com critérios claros, para que não tenhamos profissionais que foram formados de qualquer jeito. Vamos trabalhar a possibilidade da revalidação não só do curso de medicina, mas como o de engenharia, direito e outros. A Ufac não pode fechar os olhos para isso. Firmamos um compromisso de dar uma resposta para a comunidade acreana”, concluiu.

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