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Alunos do ensino médio fabricam foguetes artesanais

por Ascom02 publicado 13/05/2013 19h24, última modificação 13/05/2013 19h24
Oficina ministrada por bolsistas do curso de Física da Ufac resulta em construção de foguetes movidos a vinagre e fermento em pó

Bolsistas do curso de Física da Universidade Federal do Acre (Ufac) colaboraram com a realização da etapa estadual da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), na escola estadual Heloísa Mourão Marques, no último dia 10, auxiliando na fabricação de foguetes artesanais. Eles também ministraram, a 31 alunos de ensino médio da escola, uma oficina no estacionamento do estádio Arena da Floresta, nesse sábado, 11, pela manhã.

“Foi uma experiência brilhante em Física”, disse o universitário Fernando Ramires. Ele se refere à construção de foguetes (com garrafas PET, canos PVC, fita adesiva, arame, água e balão) e ao combustível formado pela reação entre vinagre e fermento em pó (bicarbonato de sódio — NaHCO3). O foguete chegou a alcançar uma distância de cem metros do seu ponto de lançamento.

Ao juntar-se vinagre e fermento, uma reação ocorre de imediato, produzindo dióxido de carbono (CO2) gasoso, o que origina uma efervescência, gerando uma pressão que dá propulsão ao foguete. Empolgados, os alunos da escola Heloísa Mourão Marques se estimulavam a cada lançamento conseguido, adquirindo, assim, uma nova experiência extraclasse. “Na prática é outra coisa; é mais divertido”, descreveu a aluna Kelly Araújo.

Para o professor da Ufac, Mário Luiz, titular da disciplina Instrumentação para o Ensino de Física III, este é o objetivo: “Tornar as aulas mais atrativas e interessantes”.  Ele pensa na possibilidade de participar da etapa nacional da OBA, que acontece em junho, e da Mostra Brasileira de Foguetes, que são organizadas, anualmente, pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Bolsistas do Pibid

A integração dos acadêmicos com a escola acontece através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.

O Pibid promove a inserção dos universitários no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica, para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas, sob orientação de um docente da graduação e de um professor da escola.

“Os bolsistas participam dando aulas de reforço, oficinas, minicursos e palestras”, disse a professora de Física da escola Heloísa Mourão Marques, Eliana Ferreira. “Experiências como essa contribuem muito para a formação dos alunos”, finalizou a professora, que acompanhou os estudantes durante a realização da oficina.