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Coordenadora institucional do Pibid na Ufac participa de encontro nacional

por Ascom02 publicado 23/05/2013 08h55, última modificação 24/05/2013 13h01

A coordenadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade Federal do Acre (Ufac), professora Queila Barbosa Lopes, participou, nos dias 14, 15 e 16 da última semana, do 3º Encontro de Coordenadores Institucionais do Pibid, ocorrido em Brasília.

Durante o evento, foi apresentada minuta da nova portaria que deverá regulamentar o programa a partir de janeiro de 2014. Além disso, foi apresentada alteração que inclui o Pibid na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

O objetivo do Pibid é formar profissionais do magistério para atuação na educação pública básica. Na ocasião do encontro, o coordenador geral do Programa de Valor do Magistério da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Hélder Eterno, esclareceu que todos os envolvidos devem trabalhar no sentido de fortalecer as ações de acompanhamento e avaliação do Pibid.

Com a projeção de atingir 100 mil bolsas até 2015, o programa deve ter repercussões em suas escolas conveniadas, contribuindo para o processo de ensino e aprendizagem, além de influir no projeto pedagógico das graduações.

Segundo a professora Queila Barbosa Lopes, o encontro oportunizou aos coordenadores institucionais a troca de experiências. “Estabelecemos parcerias no intuito de tornar o programa cada vez mais consolidado, além de apresentar resultados à altura dos investimentos recebidos pelas universidades”, disse.

Ela destaca, como um dos pontos marcantes do encontro, a palestra “Panorama da formação de professores naatualidade”, proferida pelo professor Miguel Arroyo. “Ele convocou os presentes a partir do real, para intervir no real e não a partir de idealismo. ‘Com um olho na lua e o outro no chão’, como ele mesmo disse”, lembrou Queila.

Ela ainda relatou o fato de Arroyo destacar que o Pibid tenta afirmar o profissionalismo e que os professores precisam estar atentos à pedagogia que os alunos trazem. “Segundo Arroyo, nossos alunos não querem saber desse conhecimento escolar, porque ele está com prazo de validade vencido, tem cheiro de mofo aos nossos alunos; logo, não tem como interessá-los”, explicou.

Nesta semana, a coordenadora institucional do Pibid na Ufac reúne coordenadores de área e de cursos de licenciatura para tratar das novas regras e para preparar a universidade em apresentação do novo projeto institucional, o qual terá vigência de quatro anos.

“A Capes está investindo muito na formação de professores, reconhecendo o valor desses profissionais. Essa formação precisa ocorrer da melhor forma possível e a Ufac deve elaborar um projeto de formação de professor que esteja em consonância com as especificidades do ser amazônida”, arrematou Queila.