Laboratório de Fisiofarmacologia da Ufac avança na pesquisa de plantas medicinais

Criado no primeiro semestre de 2009, o Laboratório de Pesquisa em Fisiofarmacologia (LAPFFAR) da Universidade Federal do Acre (Ufac) aos poucos vai ganhando status de importante centro gerador de conhecimento e informações científicas, configurando-se num local onde vários estudantes de graduação e pós-graduação realizam as suas pesquisas, seguidas por seminários sistematizados, buscando consistência para divulgação em eventos da área e publicação em revistas científicas.

Especificamente, o laboratório pauta-se em estudos nas interfaces da farmacologia com as áreas de fisiologia e bioquímica, já investigando, principalmente, os efeitos analgésico, anti-inflamatório, antiedematogênico, cicatrizante, antiulcerogênico, contracturante, anticontracturante e, ainda este ano, atividades cardiovasculares e mecanismos de ação de produtos naturais e sintéticos bioativos que ocorrem no Acre, região sul-ocidental da Amazônia.

De acordo com o coordenador do laboratório, Renildo Cunha, doutor em Farmacologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e professor do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN) da Ufac, “com a continuação das atividades a intenção é fazer a unidade firmar-se como local de apoio à iniciação científica, para formação profissional e especialização dos universitários nos mais diversos níveis”.

“As investigações procedidas no LAPFFAR, quando chegam ao seu final, incorporam informações científicas ao conhecimento empírico, contribuindo para um melhor uso de produtos derivados de plantas ou de animais, no combate a muitos males que afetam a saúde das pessoas, especialmente aquelas de pouco acesso aos medicamentos alopáticos”, explicou Cunha.

Além do coordenador, fazem parte, atualmente, da equipe do LAPFFAR:  bolsistas do Pibic — Alexandre Augusto, Emmanuelle Almeida, Lucas Vieira e Thaís Prado; alunos voluntários; os mestrandos Ana Paula Barros e Rafael Treto; e os doutores colaboradores articulados à área, Anselmo Ruiz, Délcio Marques, Fernando Escócio e Ilmar Graebner (todos da Ufac); Silvia Basso (Funtac); Cláudia Santos e Nilberto Nascimento (ISCR/Uece); Isac Medeiros e José Maria Barbosa Filho (LTF/UFPB).