Movimento estudantil da Ufac mobiliza cursos para atender universitários de baixa renda

O grupo “Todas as vozes”, do movimento estudantil da Universidade Federal do Acre (Ufac), mobilizou reunião para tratar de pacto firmado com a Secretaria Estadual de Pequenos Negócios (SEPN), que disponibilizará 580 vagas em 28 cursos diferentes, financiados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e destinados a estudantes da Ufac.

A reunião ocorreu nesta quinta-feira, 28, com representantes de várias instituições: Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes) e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac; Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP); Secretaria de Pequenos Negócios, do Governo do Estado; e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Os cursos serão viabilizados através da parceria entre o grupo “Todas as vozes” e a SEPN. Na reunião ficou decidido que a Ufac contribuirá com apoio logístico e mapeamento dos acadêmicos de baixa renda, que serão o público-alvo dos cursos. As aulas ficarão a cargo do Instituto Dom Moacir.

Estiveram presentes na reunião a secretária adjunta da SEPN, Silvia Monteiro, e o superintendente da OCB, Emerson Gomes. Pela Ufac, estiveram o pró-reitor Cleilton França, da Proaes, e o diretor de Assistência Estudantil, Antônio Júnior, além dos professores José Dourado, representado a Proex, e Carlos Franco, representando a ITCP, entre outros participantes. A Proaes e a Proex reiteraram a apoio aos estudantes, com a valorização do desenvolvimento de ações que visem a incentivar o empreendedorismo.

Segundo os representantes do grupo “Todas as vozes”, Aleksandr Rocha e Marcos Nogueira, a inclusão de jovens estudantes de baixa renda no mercado de trabalho é uma das bandeiras de luta do movimento estudantil e esses cursos vão propiciar o cumprimento desse objetivo.

Movimento estudantil

“Todas as vozes” é o nome do grupo de movimento estudantil da Ufac. Surgiu em 2011 e trabalha em benefício dos alunos, nas suas organizações de base, na busca de capacitação profissional dos jovens, bem como sua inclusão no mercado de trabalho. Além disso, participa e mobiliza discussões no âmbito acadêmico a respeito da construção de políticas públicas voltadas para a juventude universitária.