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Palestra conta trajetória do curso de Enfermagem da Ufac

por Ascom02 publicado 15/05/2015 14h30, última modificação 15/05/2015 14h30
Programação faz parte das comemorações pelo dia internacional da Enfermagem

O dia internacional da Enfermagem, celebrado no último dia 12, foi comemorado nesta sexta-feira, 15, no campus sede da Universidade Federal do Acre (Ufac) com uma palestra do professor Creso Machado Lopes, do Centro de Ciências da Saúde (CCSD). Natural de Ribeirão Preto, o professor está na instituição desde a aula inaugural do curso em 28 de agosto de 1976.

De lá pra cá, Creso tem se dedicado a colecionar um vasto e completo acervo de documentos que contam a trajetória de evolução do primeiro curso de Enfermagem do Acre. Uma narrativa que se mistura à história da saúde pública no Estado. “Eu vim em 1974, com o projeto RondoN. Voltei em 1975 quando fui avisado pelo reitor sobre o curso de Enfermagem na Ufac e em janeiro de 1976 retornei já pra me estabelecer e dar início aos preparativos para instalação do curso que aconteceu em agosto”, conta.

Numa Rio Branco ainda sem Secretaria Municipal de Saúde, com quatro hospitais e com uma unidade para atender o Programa Nacional de Imunização (PNI), Creso diz que os desafios eram enormes naquele primeiro momento. A instalação do curso representava um salto na qualidade de assistência e cuidado à saúde. “O Estado inteiro contava com três enfermeiros. A média era de um enfermeiro para cada 50 mil habitantes. Era um desafio enorme. Os alunos só tinha o PNI para estagiar. Nossa ações de educação em saúde eram realizadas nas escolas”, recorda.

Com conceito 4 do Ministério da Educação (MEC), o curso de enfermagem da Ufac já formou 38 turmas. Com carga horária total de 4200 horas distribuídas em quatro anos e meio de regime integral, o curso conta atualmente com um quadro de docentes formado por 14 doutores, 14 mestres e 2 especialistas. Por ano, são oferecidas 30 vagas a estudantes oriundos do ensino médio. Atualmente há quatro turmas em curso.

“O curso de enfermagem é um curso rígido. Há uma carga horária prática bastante intensa e o estudante precisa se dedicar dentro e fora da universidade. Ainda assim, o curso ao longo dos anos se consolidou dentro da instituição, hoje, o maior desafio para quem deseja fazer enfermagem é a vocação. É preciso já entrar no curso sabendo que é aquilo mesmo que se deseja fazer”, acredita a coordenadora do curso, Suleima Pedroza Vasconcelos.

Postado em: 15/5/2015