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Pesquisadores brasileiros e americanos estudam os mecanismos que contribuíram para a biodiversidade na região Amazônica

por glauco publicado 17/08/2015 13h20, última modificação 17/08/2015 13h26
O estudo geológico e paleontológico é desenvolvido a partir da análise de fósseis encontrados no acervo do Laboratório de Pesquisas Paleontológicas da Ufac

O professor da Universidade do Texas, Edgardo Latrubesse, e a professora da Universidade de Rochester, no estado de Nova York, Pennilyn Higgins, estão na Universidade Federal do Acre (Ufac) para desenvolver pesquisas relacionados à geologia e à paleontologia na região sul ocidental da Amazônia. A pesquisa faz parte de cooperação de estudos firmada com os pesquisadores da Ufac, Jonas Filho e Edson Guilherme.

O estudo geológico e paleontológico desenvolvido pelos pesquisadores busca reconstruir as condições ambientais do passado a partir da análise dos fósseis encontrados no acervo do Laboratório de Pesquisas Paleontológicas da Ufac. Segundo Latrubesse, a partir da compreensão do passado (fósseis) é possível entender os mecanismos que geraram a biodiversidade na região sul ocidental da Amazônia.

A Amazônia que se conhece hoje e que se mostra como uma grande floresta tropical coberta por uma rica diversidade vegetal é apenas uma das imagens que a região já apresentou ao longo do tempo. Há outras. A de um grande pantanal de 8 milhões de anos atrás e a de uma enorme savana de 11 mil anos atrás. “Estudar a paleontologia nos possibilita isso. Reconstruir o passado, nesse caso específico, o amazônico, para ter condições de refletir sobre o futuro da Amazônia que interessa a todo o planeta”, ressaltou, o professor Edson Guilherme.

Postado em: 17/8/2015.