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PET Saúde Indígena da Ufac é elogiado por avaliadora do Ministério da Saúde

por Ascom02 publicado 31/07/2015 14h15, última modificação 03/08/2015 10h31

A Universidade Federal do Acre (Ufac)  recebeu nos dias 27 e 28 a visita de uma avaliadora do Ministério da Saúde (MS). A visita teve como finalidade a avaliação do Programa de Educação Tutorial (PET) Rede de Atenção à Saúde Indígena (RASI). A avaliação faz parte do processo de encerramento do projeto.

O PET RASI proporcionou a integração entre os alunos de diversos cursos (Medicina, Enfermagem, Nutrição e Saúde coletiva). Os alunos trabalhavam em duplas, sempre de cursos diferentes, uma aluno de Enfermagem e um de Nutrição, por exemplo. Eles ficavam em pontos estratégicos, em que indígenas eram costumeiramente atendidos. Entre as tarefas estava avaliar o atendimento e interagir com os pacientes.

Todos os objetivos com foco na formação, pesquisa e extensão foram considerados satisfatórios pela avaliadora do MS, Maria do Horto Cartana. Entre os pontos positivos da avaliação, Cartana destaca o fato do PET colocar os alunos em contato com a comunidade indígena.

O PET já se encerrou, mas segundo a avaliadora do MS, existe edital elaborado para esta finalidade, aguardando a liberação de recursos financeiros. A professora do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD), Cláudia Machado, uma das responsáveis pelo PET, afirmou que pretende concorrer novamente ao edital. “Essa é a nossa expectativa”, frisou Machado.

Sobre o PET RASI

No ano de 2013, a UFAC foi contemplada com o financiamento do PET Rede de Atenção à Saúde Indígena (RASI): o cuidado da mulher e crianças indígenas nos diferentes pontos de atenção e gestão da saúde de Rio Branco-Acre, através do Edital nº 14 de 8 de março de 2013 publicado pela SEGETS/MS, no qual foi firmado compromisso, através de termos assinados para sua execução, tanto pela instituição formadora, quanto pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

O PET RASI tem como principais objetivos: conhecer o perfil de morbidade apresentado pelos indígenas que buscam, na maioria das vezes, atendimento de média e alta complexidade, proporcionar oportunidade para que os alunos aproveitem esse momento de permanência na capital do Estado para realizar atividades de promoção e recuperação da saúde, despertar nos profissionais da rede atenção um olhar diferenciado para as necessidades específicas desse segmento populacional, oferecer oportunidade aos alunos de vivenciarem a gestão do subsistema de atenção à saúde indígena e a interação com outras unidades componentes do SUS.

A Atenção à Saúde Indígena é uma das áreas prioritárias do Ministério da Saúde para o fortalecimento da atenção em rede. O PET RASI foi aprovado com autorização para ser duplicado, passando a ser composto por 2 tutores, 12 preceptores da assistência e gestão dos pontos de atenção à saúde e 24 acadêmicos dos cinco cursos de graduação em saúde da Ufac.

Postado em: 31/7/2015