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Presidente do CNPQ anuncia novidades para pesquisadores no Acre.

por petrolitano publicado 04/11/2011 18h15, última modificação 07/11/2011 12h16

Na manhã desta sexta-feira, 4, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Glaucius Oliva, em sua primeira visita ao Acre, anunciou propostas e investimentos de quase R$ 5 milhões.

Estudantes, professores e técnico-administrativos estiveram presentes à reunião. Na ocasião, o presidente do CNPQ anunciou a proposta de implementação da Fundação de Amparo à Pesquisa Estadual. Segundo o dirigente, com a fundação, projetos com recursos mais altos terão mais viabilidade.

“Estamos nos esforçando para aprovar a criação de Fundação de Amparo à Pesquisa Estadual. Essa discussão demanda parcerias, por isso temos parceiros como parlamentares estaduais e federais e estamos procurando direcionar emendas parlamentares para conseguirmos novas bolsas, novos projetos”, disse Oliva.

Atualmente, o Brasil apresenta vinte e cinco fundações estaduais de pesquisas ativas - fundações aptas a apresentarem pesquisas para a comunidade científica. “Temos um grupo de pessoas que estão construindo uma nova história dentro da Ufac no tocante à pesquisa científica. A Ufac tem conseguido expandir a sua área de educação e formação superior, agora há uma preocupação com novos programas de mestrado e doutorado. O CNPQ está alinhado com essas iniciativas, para descentralização da pesquisa. E o Acre tem uma vocação natural para a biotecnologia, para o aproveitamento da biodiversidade, e acho que são áreas importantes para serem apoiadas”, enfatizou Oliva.

Das dez mil bolsas disponíveis para pesquisa no Brasil, o Acre tem dezesseis, segundo o doutor em Economia Rubicleis Gomes da Silva. Para ele, a proposta de descentralização de bolsas contribui para a produtividade científica no Estado, mas é preciso tornar a Região Norte do país atrativa para os pesquisadores. Segundo Silva, o custo de vida e a dificuldade de captação de recursos para o financiamento de pesquisas na região desencorajam os pesquisadores.

“Para mudar esse quadro, é necessário uma política salarial diferenciada. As universidades federais de Rondônia, Roraima e Acre são instituições distantes do eixo de pesquisa, da ciência. Elas poderiam ter um salário diferenciado para atrair esses profissionais de pesquisa e depois começar a ter políticas públicas que incentivem esses pesquisadores”, disse o economista.

Para a reitora Olinda Batista Assmar, a visita do presidente do CNPQ, reforça a proposta da universidade com a pesquisa. “A visita do presidente do CNPQ a este estado, reforça a perspectiva de ampliação da pesquisa no Acre” disse.