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Tese de professor da Ufac analisa movimento cineclubista brasileiro

por Ascom02 publicado 10/04/2015 10h55, última modificação 10/04/2015 10h56

O professor Hélio Moreira da Costa Júnior, do curso de História da Universidade Federal do Acre (Ufac), acaba de defender sua tese de doutorado em História Social, na Universidade de São Paulo (USP). O trabalho, intitulado “O onírico desacorrentado: o movimento cineclubista brasileiro (do engajamento estético à resistência política nos anos de chumbo — 1928-1988)”, foi orientado pelo doutor Marcos Antônio Silva, docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Do ponto de vista dos objetivos, pelo menos três questões podem ser destacadas na tese de Hélio. Primeira: o engajamento estético à resistência política do movimento cineclubista brasileiro. Segunda: a luta do cineclubismo, nos seus primórdios, para elevar o cinema à condição de sétima arte. Terceira: o processo de mudança do cineclubismo e sua rearticulação após a promulgação do AI-5.

Além disso, explicou o professor: “uma das minhas pretensões ao escrever a tese foi mostrar a conversão de cineclubismo em movimento cineclubista, através da reorganização das federações e do Conselho Nacional de Cineclubes, o CNC. Ao mesmo tempo, trabalhei no sentido de mostrar que os cineclubes se tornaram o ‘locus’ de resistência ao regime ditatorial vigente no país após o golpe civil-militar de 1964”.

Por fim, entre outras conclusões, Hélio garantiu que “os cineclubes foram celeiros de talentos, não somente no cinema, mas em várias outras frentes artísticas... Eram poetas, artistas plásticos, atores de cinema e teatro, críticos de cinema, sendo que essa influência aconteceu nos mais diversos países e cidades, pois outra característica dos cineclubes era o seu caráter universalista”.

Exemplares da tese do doutor Hélio Moreira da Costa Júnior podem ser encontrados na Biblioteca Central da Ufac.

Postado em: 10/4/2015

(Ascom-Ufac)