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Ufac e USP firmam convênio para doutorado em saúde pública

por italo publicado 13/06/2011 15h40, última modificação 14/06/2011 14h40

Acordo firmado entre Governo do Estado do Acre, Universidade Federal do Acre (Ufac) e Universidade de São Paulo (USP), na manhã de sexta-feira (10 de junho), vai possibilitar a abertura de um programa de doutorado interdepartamental entre as duas instituições de ensino superior. O programa vai possibilitar a formação de vinte doutores na área de saúde pública, num curso com duração prevista para quatro anos e meio.

Esta é a segunda parceria firmada entre a Ufac e a USP. A primeira, que criou outro programa de mestrado e doutorado interdepartamental, começou em 2007 e formou 16 mestres e oito doutores. “Além da formação que esses alunos conseguiram, eles desenvolveram temas da Amazônia no Acre e estão consolidando linhas de pesquisa nessa área. E todos são docentes da Universidade Federal do Acre. É um investimento estruturante, de consolidação da nossa instituição”, afirmou o vice-reitor da Ufac, professor Pascoal Torres Muniz.

O vice-reitor da Ufac espera que, com o doutorado interdepartamental, a instituição tenha, dentro de dois ou três anos, seu próprio curso de doutorado. “Isso é importante, não só para descentralizar o conhecimento no país, que está concentrado no Centro-Sul, mas também para a nossa relação com a fronteira Peru-Bolívia”, afirmou Muniz. Tião Viana concordou, afirmando que “este desequilíbrio [entre Norte e Centro-Sul] não é ético. Queremos que haja mais transferência do conhecimento entre as diversas regiões do país”.

Segundo o governador do Acre, a criação do curso de doutorado na Ufac é um processo importante para a comunidade. “Quando se constitui um doutorado, os trabalhadores do serviço de saúde pública são atraídos para o ambiente acadêmico. Eles buscam conhecimento em profundidade. Tem transferência desse conhecimento por uma instituição do renome, da história e do padrão de qualidade da Faculdade de Saúde Pública da USP. Isso passa a ser uma riqueza transferida para a intervenção na gestão, ou seja, da atenção básica até a atenção terciária dos serviços de saúde. Isso tem tido um extraordinário resultado para nós”, definiu.

 

(Matéria produzida a partir de dados contidos no USP Online)