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Ufac estuda mais um Dinter para a instituição

por Ascom02 publicado 01/10/2013 08h33, última modificação 01/10/2013 08h33

O pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal do Acre (Ufac) e reitor em exercício, Josimar Batista, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 30, a coordenadora do doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido da Universidade Federal do Pará (UFPA), Lígia Simonian.

No encontro foram tratadas duas questões: a vinda de um Doutorado Interinstitucional (Dinter) na área de Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido e a implantação do Museu do Açaí.

Existe a possibilidade de trazer o doutorado para atender os professores da Ufac, das universidades públicas de Cobija (Bolívia) e Porto Maldonado (Peru), e mais duas vagas para a comunidade, totalizando 20 vagas. Segundo a coordenadora, a comissão irá oficializar a demanda e, quando a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançar o edital, irão fazer a inserção.

Lígia explicou que o tema do doutorado é muito válido para a região. “Acho que existem várias questões no Estado que precisam, ainda, ser trabalhadas. Durante a reunião, por exemplo, já identifiquei problemas na cadeia produtiva do açaí em Feijó”, disse.

O curso tem nota cinco na Capes e intervenção em toda a Pan-Amazônica e procura trabalhar, também, a região da tríplice fronteira, para fortalecer os laços que já unem a instituição.

Além disso, a ideia é produzir dois livros: um dos professores e outros dos professores com os alunos, que é uma das demandas da Capes, no sentido de produção intelectual. Outra proposta é que os professores orientadores acompanhem os alunos a campo pra poder orientar melhor.

Museu do Açaí

A segunda pauta de reunião foi a implantação do Museu do Açaí no Acre. Existe um museu desse tipo em Belém, o qual surgiu a partir de uma exposição de arte, organizada pela professora Lígia Simonian, com instalação e fotografia, em 2007. “A receptividade foi tamanha que as pessoas não queriam que a exposição se desfizesse e aí a ideia amadureceu e em 2010 criou-se o museu”, lembrou Lígia.

O museu tem três linhas: uma que é a museológica “stricto sensu”, a segunda que seria a parte de produção científica e outra sobre a questão da inclusão social. “A ideia é ramificá-lo por toda a Pan-Amazônia. Já estamos em contato com algumas cidades do Pará, do Amazonas e do Amapá, e, agora, também do Acre”, explicou Lígia.

A professora segue para Cobija nesta terça-feira, 1º, para conversar com as lideranças da universidade de lá.

Postado em: 1/10/2013