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Ufac abre 4 turmas de Pedagogia em Feijó

por Ascom02 publicado 17/01/2014 10h40, última modificação 17/01/2014 11h04
Ação, que é fruto de parceria com Parfor e município, beneficiará aproximadamente 150 alunos

A Universidade Federal do Acre (Ufac) firmou parceria com a prefeitura de Feijó para a implantação de quatro turmas do curso de Pedagogia. O acordo é fruto do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), implantado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em regime de colaboração com as secretarias de educação dos estados e municípios.

Serão beneficiados cerca de 150 alunos. Para o secretário de Educação Municipal, José Antônio, a iniciativa traz muitos benefícios para o ensino local. “Nós abraçamos a causa”, afirmou. De acordo com o vereador de Feijó, Tarcísio Araújo, a cidade vivia a expectativa de cursos universitários. “É um sonho de todo pai e de toda família ter um filho ou parente cursando uma faculdade”, declarou.

O coordenador-geral do Parfor no Estado, Marc Clark, disse que o objetivo é fazer o plano acontecer no Acre. A realização do programa, com as parcerias das secretarias municipais e estaduais, faz do Parfor, de acordo com a diretora de Inovação da Secretaria de Estado de Educação do Acre, Cleide Prudêncio, “um programa de parceiros”.

O reitor da Ufac, Minoru Kinpara, afirmou que a universidade abraçou o programa e fez questão de chegar até a cidade. “Essa é uma vitória muito importante e a população do município espera muito de vocês”, disse. Durante o lançamento, Kinpara falou, também, sobre a possibilidade de trazer dois novos cursos para a região.

Maria Auxiliadora e WendersonMaria Auxiliadora, beneficiada pelo Parfor, era dona de casa até oito anos atrás. Agora, aos 37 anos, inicia o curso com o objetivo de concluí-lo e de conquistar uma melhora em sua vida. “Estou agarrando essa oportunidade”, comentou. Ela trabalha a 29 quilômetros da cidade de Feijó e encontra inúmeras dificuldades de transporte e locomoção nos ramais, principalmente no inverno. “Isso não me impedirá de concluir a faculdade”, disse.

Com dificuldades semelhantes, Wenderson de Castro, 21, já trabalha há três anos no seringal Fortaleza, que fica a quase quatro horas de distância da cidade. Ele viaja de canoa pelo rio Envira.  Para ele, a formação, além do aperfeiçoamento, lhe possibilitará fazer novos planos para o futuro e realizar um trabalho melhor em sua escola. “A gente ensina e aprende ao mesmo tempo”, concluiu Castro.

Postado em: 17/1/2014.