Você está aqui: Página Inicial > Notícias da Ufac > Ufac tem 1ª docente titular por defesa de memorial acadêmico
conteúdo

Ufac tem 1ª docente titular por defesa de memorial acadêmico

por Ascom02 publicado 28/06/2016 13h55, última modificação 29/06/2016 05h03

A professora Maria Luzenira de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN) da Universidade Federal do Acre (Ufac), apresentou na tarde desta terça-feira, 28, defesa de memorial acadêmico para progressão funcional e promoção para professor titular. A defesa aconteceu na sala de videoconferência do bloco dos Mestrados e reuniu alunos, ex-alunos e familiares da professora, em ocasião que marca a chegada do primeiro docente da Ufac ao topo da carreira do magistério superior.

Para Maria Luzenira, o momento em que tem sua carreira avaliada por uma banca é também um momento ímpar e de muito orgulho. “Para uma pessoa como eu, de origem humilde, que veio lá do Rio Grande do Norte e, hoje, chega a professor titular em uma universidade tão importante quanto a nossa querida Ufac é um momento de alegria e felicidade”, comemorou.

A professora conta que foi na Ufac que realizou um sonho de criança: ser professora. “Tenho a Ufac como minha casa, tenho um amor por essa instituição. Tudo que fiz, na área de ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica, foi com muito carinho, responsabilidade, orgulho e dedicação”, disse ela. “Chegar ao topo da carreira, como professora titular, me deixa muito enaltecida e com vontade de trabalhar ainda mais.”

Até o dia 30, outros três professores do CCBN irão fazer suas defesas de memorial acadêmico para promoção de professor titular. Na quarta-feira, 29, ocorrem duas apresentações: das professoras Rusleyd Maria M. de Abreu, às 8h, e Maria Roselia Marques Lopes, às 14h. O professor Renildo Moura da Cunha encerra o ciclo de apresentações na quinta-feira,30, às 14h.

O diretor do CCBN, Carlos Eduardo Garção de Carvalho, destacou que este é um momento histórico. “Emnome do centro, ficamos felizes de ter os primeiros professores titulares e de estar contribuindo nesse processo”, disse. “São professores que tem, por mérito, um título que é a sua experiência em determinada área especifica, seja no ensino, pesquisa ou extensão, que são referências de carreira.”

Garção acredita que a Ufac passa a ter uma referência de professores que chegaram ao último estágio da carreira. “Esperamos que outros professores possam se espelhar nisso, dada a experiência e a contribuição, afinal de contas, para chegar a professor titular tem que trilhar um longo caminho”, finalizou.

Compuseram a banca os professores Josivan Barbosa (presidente), Maria Zuleide de Negreiros, José Espinola Sobrinho e Francisco Bezerra Neto. Barbosa estava presente na sala e os demais participaram por meio de videoconferência. Os membros da banca são professores titulares da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e foram escolhidos pela Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN) da Ufac.

Professor titular

Na Ufac, a resolução n.º 8, de 4 de novembro de 2015, trata dos requisitos que estabelecem o acesso à classe de professor titular, com base na lei n.º 12.772/2012, que reestrutura a carreira do magistério superior. Consta, na resolução, que o docente precisa estar há, no mínimo, dois anos como “Associado 4” e seja aprovado em avaliação de desempenho e defesa de memorial ou tese acadêmica inédita. Antes, a única possibilidade de chegar ao cargo de titular era por aprovação em concurso público específico.

A pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Filomena Maria de Oliveira Cruz, lembra que, para a progressão funcional e a promoção de professor titular, o docente tem que ter uma contribuição significativa para a instituição. “O professor precisa possuir o título de doutor, passar na avaliação de desempenho e na defesa de memorial”, explicou Filomena.

“Temos a expectativa que os professores titulares estarão mais motivados a continuar contribuindo com a instituição, seja em sala de aula ou com a produção científica que irá enriquecer tanto o professor que produz quanto a instituição. Sem contar que esses docentes serão um incentivo para que outros professores possam ascender na carreira”, concluiu.

Para a defesa de memorial (texto que discorre sobre a trajetória do professor, com destaque para atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão) ou tese acadêmica inédita, deverá ser montada comissão composta por 75% de membros externos à Universidade. Será considerado apto à promoção o docente que obtiver média mínima de sete.

Postado em: 28/6/2016