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Atividades da Ufac atraem comunidade

por petrolitano publicado 31/10/2011 14h24, última modificação 31/10/2011 14h24
Jornal da Ufac, 05.04.2001
Buscando estabelecer um vínculo maior com a comunidade, tanto fora quanto dentro da instituição, a Universidade Federal do Acre (Ufac) está realizando uma série de atividades culturais. No mês de março, centenas de estudantes e professores da rede pública de ensino visitaram o Salão Universitário de Arte e o Laboratório de Pesquisas Paleontológicas.

Para a vice-reitora Carolina Barreto, as atividades "derrubam o muro da distância" entre a academia e a sociedade. "Essa relação sempre foi muito tímida. Precisamos e vamos melhorá-la", avaliou Carolina, para quem a Ufac vai continuar interagindo com as comunidades mais próximas do campus universitário.

Nas primeiras visitas, o público foi de professores e alunos do ensino fundamental das escolas Aracy Cerqueira, Oscar Felício, Cecília Feitosa, Jorgete Kalume e Neutel Maia. Acompanhados por professores de arte, os estudantes ficaram impressionados com aquele "mundo desconhecido".

As visitas começaram pelo Salão Universitário de Arte, onde telas de artistas locais estavam expostas. "É impressionante como os olhinhos deles brilham, numa prova inequívoca de que eles têm uma enorme sensibilidade estética",, observou o artista plástico Dalmir Ferreira. "Essas exposições vão continuar para que possamos atingir um público maior".

Depois do Salão Universitário de Arte, o próximo local visitado pelos estudantes foi o Laboratório de Pesquisas Paleontológicas. "Purussauro nada, isso é um jacaré grandão", disse o pequeno Roberto da Silva Farias, de seis anos, contemplando o fóssil de um dos maiores predadores da Amazônia.

O laboratório começou a ser montado há 15 anos. Além de fósseis de animais e vegetais da Amazônia, o espaço possui material de animais pré-históricos de outras regiões do país. Admirados com o que viam, os alunos fizeram tantas perguntas que foi improvisada uma pequena palestra sobre o laboratório. "Eles nunca mais vão esquecer esse dia", comentava a professora Sílvia de Castela.