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Ufac deve iniciar ano letivo segunda-feira

por petrolitano publicado 09/11/2011 15h14, última modificação 09/11/2011 15h14
Jornal Página 20, 04.12.2001

Os professores das universidades de todo país se reúnem hoje para oficializar o fim da greve. Com a assinatura do acordo por parte do presidente FHC e enviado ao Congresso Nacional, o sindicato da categoria resolveu pôr fim ao movimento.

Uma nova assembléia marcada para hoje, a partir das 9 horas, no anfiteatro Garibaldi Brasil, vai reunir os docentes para o anúncio oficial da retirada de greve.

Ontem os professores realizaram uma assembléia, que contou com a presença de alguns estudantes, para pensar a reprogramação do semestre letivo. No final, prevaleceu a proposta dos 100 dias para o fechamento do semestre letivo, com duas etapas de 50 dias de aulas e um período de férias de 30 dias.

O retorno das atividades foi estipulado para segunda-feira, dia 10. No entanto, a manutenção dessa data ainda depende da aprovação do Conselho Universitário, que deve reunir amanhã para oficializar a proposta dos professores.

“Hoje nós deveremos oficializar a retirada de greve, caso a emenda assinada pelo presidente FHC do nosso reajuste salarial tenha sido encaminha para votação no Congresso Nacional, em caráter urgente urgentíssimo. Após esse processo, vamos aguardar que o Conselho Universitário vote a proposta inicial de retorno as aulas na segunda-feira, dia 10”, declarou a professora Heloísa Nascimento.

Universitários vão apresentar proposta para retorno às aulas

Alguns estudantes universitários estiveram ontem durante a assembléia dos professores para acompanhar a reprogramação do semestre letivo. Uma das propostas defendidas pelos universitários previa o retorno as aulas somente em janeiro de 2002. Porém, uma decisão política fechado no acordo do MEC com os docentes determina que as aulas sejam retomadas imediatamente.

Representante dos estudantes decidiram apresentar uma nova proposta para o retorno as aulas e que será discutida na próxima assembléia do Conselho Universitário. “Nós fomos os mais prejudicados com essa greve dos professores. O que nós defendemos é o direito de participar das negociações sobre o retorno as aulas”, disse a estudante de História, Sueli Melo.