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Professora diz que Vicente Cerqueira prejudica universidade

por petrolitano publicado 20/10/2011 10h52, última modificação 20/10/2011 10h52
Jornal O Rio Branco, 04.02.2001

Val Sales

O chefe do Setor de Interiorização da Universidade Federal do Acre, Vicente Cruz Cerqueira, foi acusado ontem pela professora Luiza Lessa Galvão de prejudicar o andamento dos cursos de pós-graduação de Língua Portuguesa e Literatura no município de Sena Madureira. Cerqueira se recusa a ceder duas salas do prédio onde funciona a Ufac para que possam ser ministrados os dois cursos.

A atitude abusiva está prejudicando cerca de 60 profissionais do ensino estadual e municipal, garante a professora Luiza Lessa. Ela diz que o prédio da Ufac em Sena possui duas salas vagas que poderiam ser utilizadas nos períodos da manhã, tarde e noite, já que se tratam de atividades de ensino da própria instituição.

Ela considera a atitude de Vicente autoritária e contrária às necessidades dos estudantes. "A comunidade não pode calar diante de um fato dessa gravidade. "Ele que se diz educador está se comportando como um tirano", denuncia Lessa.

Para Luiza Lessa o fato é extremamente grave e adverte aos dirigentes da UFAC a não acobertarem e acolherem pessoas, segundo ela, do naipe de Cerqueira. "Ele foi recebido aqui no Acre de braços abertos pelo seu povo e agora tenta prejudicar a classe estudantil. O reitor Jonas Filhos deveria demitir este cidadão", sugere.

Alunos da universidade de Sena e a própria professora Luiza Lessa denunciaram o fato ontem mesmo à vereadora Vânia Pinheiro, que garantiu procurar a prefeitura de Sena e a reitoria da Ufac para ouvir a versão da prefeita Toinha Vieira e do reitor Jonas Filho sobre o ocorrido. "É um problema que tem que ser resolvido logo. Hoje mesmo estarei comunicando o fato a outros vereadores do nosso município e também à prefeita Toinha Vieira. As pessoas que participam dos dois cursos não podem ser prejudicadas", disse a parlamentar.

Visando evitar mais transtornos para os professores e alunos, a diretora da escola de Segundo Grau D. Júlio Matiolli, Clícia Pantoja, colocou algumas salas à disposição para que os dois cursos possam ser ministrados. "Elas serão usadas provisoriamente até que a questão seja resolvida,", disse um dos administradores da escola.