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Justiça assegura direito salarial para professores universitários

por petrolitano publicado 01/11/2011 11h43, última modificação 01/11/2011 11h43
Jornal O Rio Branco, 22.05.2001

Diva Albuquerque


Professores da Ufac tiveram ontem a garantia de que um quinto dos salários, referente ao Plano Verão, não será retirado do pagamento até que seja concluído o processo que tramita na Justiça Federal, onde está sendo julgada a legalidade da incorporação. O quinto salarial estava sendo pago mas havia a ameaça de corte, por determinação de um auditor do governo federal.

A decisão na Justiça Federal partiu do juiz da 3ª Vara Federal, Jair Facundes que entende como legal a incorporação (ao menos enquanto estiver em trâmite o processo), assegurada anteriormente por ações judiciais movidas pelo servidores e professores universitários.

O presidente da Adufac, professor Raimundo Melo, afirmou que a decisão de Facundes é uma vitória que ameniza o estado de insegurança pelo qual os servidores estavam passando, por temer que os cortes fossem realizados. Raimundo Melo declarou que a atual administração da reitoria, tinha notificado à Adufac e ao Sintest, sindicatos representantes dos professores e servidores técnicos respectivamente, informando que iria cortar a incorporação em breve em cumprimento a determinação do auditor.

"Ao tomar conhecimento desse risco, entramos com um recurso administrativo, uma liminar preventiva na JF, para impedir que fosse feito o corte. Agora, estamos tranqüilos porque até que seja julgada a legalidade da incorporação não corremos nenhum risco", declarou ressaltando que o quinto corresponde a 25,06% dos salários dos professores. Em valores, correspondentes a um quarto do ganho salarial da categoria.

Uma assembléia geral será realizada hoje pela manhã, na sala ambiente do Curso de Letras, em que será anunciada aos professores a decisão do juiz federal, além de outras pautas do interesse da categoria.

"Vamos tratar também sobre a possibilidade de uma greve hora discutida em âmbito nacional, um indicativo está sendo trabalhado porque estamos há seis anos sem aumento salarial entre outros problemas queremos fazer pressão contra o governo FHC", concluiu.