Você está aqui: Página Inicial > Notícias da UFAC > Ufac na Imprensa > Edições 2001 > Março > Ufac inicia aulas com programação para calouros
conteúdo

Ufac inicia aulas com programação para calouros

por petrolitano publicado 27/10/2011 09h49, última modificação 27/10/2011 09h49
Jornal O Rio Branco, 20.03.2001

Quase dois mil calouros da Ufac iniciaram ontem o período de aulas participando de uma programação especial, organizada pelos Centros Acadêmicos (CAs), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e reitoria. Os veteranos também voltaram às atividades acadêmicas, depois de mais de sessenta dias de férias.

A recepção dos novos alunos foi feita pelos veteranos nas salas de aula, com direito a brincadeiras de boas vindas, conforme reza a tradição universitária. Também, o reitor Jonas Filho, acompanhado do pró-reitor de gradação Mark Clark, visitou os cursos durante a manhã para uma apresentação. Jonas pretendia estreitar as relações entre a reitoria da Ufac e os calouros.

Entre os cursos de maior recepção aos calouros estava o de Educação Física, cujos representantes do CA, auxiliados por veteranos, organizaram corte de cabelos para os homens e pintura no rosto para as mulheres, além de uma aula inaugural para todos. Quem não queria participar da brincadeira, acompanhava o movimento em meio à gritaria dos novatos.

Cláudio Pinheiro, aluno veterano do curso de Educação Física, alegou que o corte de cabelo era democrático e sem violência, servindo apenas para identificar o calouro diante dos universitários mais antigos. Ele ressaltou ainda que a semana de calouro, programada para se estender até a próxima sexta-feira, será feita de forma tranqüila, com diversas atividades sociais do tipo gincana, pedágio e programação beneficente.

No final da semana, os bens arrecadados serão doados para entidades carentes de Rio Branco. O trote social, como está sendo chamado pelos organizadores, é o primeiro na história da universidade. Seu planejamento surgiu a partir da idéia apresentada pelo Diretório Central dos Estudantes de implantar uma comemoração sem violência, numa alusão ao trote realizado na Universidade de São Paulo (USP) há pouco anos, quando um calouro de Medicina morreu afogado na piscina daquela universidade.