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Curso de Medicina será oferecido na Ufac em 2002

por petrolitano publicado 09/11/2011 15h06, última modificação 09/11/2011 15h06
Jornal A Gazeta, 30.11.2001

Diva Albuquerque


O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Jonas Filho, afirmou ontem que os últimos acertos para a oferta do curso de Medicina no Acre no próximo vestibular estão sendo definidos essa semana, quando um técnico do MEC chega a Rio Branco para dar a palavra final sobre as condições de funcionamento do curso.

“Todas as exigências apresentadas pelo ministério como condições para criar o curso na Ufac foram cumpridas e aprovadas pelo Cepex (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão). Agora vão passar pelo Conselho Universitário para que sejam julgadas e deverão ser também aprovadas. Com isso, estaremos dependendo apenas da palavra final do técnico do MEC”, declarou Jonas demonstrando otimismo em relação à avaliação.

O reitor afirma que desde a estrutura física, passando pelas condições materiais necessárias, até os professores estão em condições ideais. Quinze professores serão contratados, todos concursados pela UnB (Universidade de Brasília), onde a seleção será feita.

A única indefinição existente diz respeito apenas à quantidade de vagas que será oferecida no vestibular. Jonas informou que a princípio havia uma proposta de oferecer 30 vagas, mas por haver uma procura muito grande pelo curso, esse número poderá aumentar para 40.

“Não posso afirmar que a inclusão do curso de Medicina no próximo vestibular já está definida, porque estaria antecipando os fatos, mas posso assegurar que estamos bem otimistas em relação à criação do curso”, afirma.

Após a greve, professores discutem reformulação do calendário

Reunidos ontem pela manhã, os professores da Universidade Federal do Acre discutiram os procedimentos para elaboração do calendário de aulas que conclui o semestre interrompido pela greve de 99 dias, encerrada essa semana. As discussões que acontecem desde o anúncio do fim da greve não significam o retorno imediato das aulas, segundo esclarecimentos do comando local de greve. 

São necessárias ainda algumas reuniões do Conselho Universitário e dos comandos de greve local e nacional, que estão envolvidos com a oficialização do acordo junto ao governo federal. Para os professores, o acordo para o fim da greve só será concretizado diante da confirmação de assinatura dos compromissos assumidos pelo governo federal.

Entre as reivindicações acordadas pelo governo federal e o comando de greve estão o aumento médio linear de 13% sobre os vencimentos básicos, a garantia de contratação de mais 2 mil professores (além do que já havia sido anunciado pelo governo), a equiparação da GED e GID e o pagamento de 60% sobre a GED para os aposentados.

A greve foi a mais longa dos últimos anos, com quase cem dias de paralisação em todos os Estados brasileiros. O reitor da Ufac, Jonas Filho afirmou ontem que a paralisação teve um desfecho satisfatório, principalmente se considerados a unidade do movimento e o tempo de resistência dos professores, que tiveram salários suspensos e ameaça de desemprego, e ainda assim se mantiveram paralisados.

Jonas esclareceu ainda que o início das aulas e a realização do Vestibular 2002 estão condicionados ao resultado das reuniões do Conselho Universitário. “Estamos fazendo reuniões para definir a reprogramação do semestre. O vestibular deve acontecer provavelmente em fevereiro, porque mesmo que as aulas não estejam concluídas até lá, isso não implica na realização das provas”, declarou o reitor.