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Grevistas rejeitam nova proposta

por petrolitano publicado 09/11/2011 14h34, última modificação 09/11/2011 14h34
Jornal A Tribuna, 31.10.2001

Os professores das universidades e escolas técnicas federais rejeitaram nesta segunda-feira, 29, acordo com o governo que previa liberar os salários retidos de setembro e atendia as reivindicações dentro do limite orçamentário já definido. Com isso, as reuniões de segunda foram pautadas por mútuas acusações de intransigência.

"Os líderes dos partidos no Congresso decidiriam ontem, 30, se iriam manter os R$ 350 milhões já prometidos aos professores para 2002, dos quais R$ 100 milhões ainda não estão garantidos por acordo formal", informou a Andes (Associação Nacional dos Dirigentes de Ensino Superior). No Acre, onde a greve dos professores continua desde o dia 22 de agosto, a Associação dos Docentes da Ufac (Adufac) também aguarda uma posição do Comando Nacional de Greve.

"Por enquanto, tudo continua como antes", reiterou ontem o professor José Mastrângelo, do Comando Estadual de Greve. Além da incorporação da Gratificação por Atividade Executiva aos salários e a extensão de 60% da gratificação por desempenho aos inativos, os grevistas querem mais R$ 15 milhões para equiparar as gratificações por desempenho dos ensinos fundamental, médio e superior.

O ministério se mostrou desfavorável à idéia porque o aporte teria de incluir os docentes das escolas militares, o que exigira mais recursos. Os professores também querem mudar a pontuação do desempenho profissional nos ensinos fundamental e médio. Para a secretária de Ensino Superior, Maria Helena de Castro, os grevistas ultrapassaram os limites políticos da greve. Segundo ela, a liberação dos salários de setembro pode ocorrer ainda amanhã, se houver acordo. O de outubro será pago após a volta às aulas.