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Professores se negam a voltar ao trabalho

por petrolitano publicado 09/11/2011 14h31, última modificação 09/11/2011 14h31
Jornal A Gazeta, 25.10.2001

Os professores da Ufac confirmam o comprometimento do semestre e do vestibular do próximo ano e alegam que a greve nas universidades federais permanece até que o governo federal apresente proposta que favoreça a categoria.

Ontem pela manhã, um grupo de professores do comando de greve ocupava uma grande barraca erguida em frente à sede do comando da Polícia Militar, no centro da cidade, onde foram expostos livros e bijuterias. Todo o material estava sendo vendido e a renda, segundo os líderes do comando de greve, seria repartida para os professores que ficaram sem salários desde o mês de setembro, como forma de retaliação do governo federal por causa da greve.

De acordo com Coracy Saboia, professor e membro do comando de greve, as negociações estão emperradas porque o ministro da Educação, Paulo Renato de Sousa, tem mantido posição inflexível. A suspensão dos salários foi apontada como exemplo pelo professor.

Ele garante que o fim da greve dos técnicos administrativos não atrapalha o movimento dos professores. “As reivindicações são outras e nossa metas não são imediatas. Nossa questão não é apenas salarial, porque pensamos em toda a vida profissional e não somente no agora”, declara.

Na tarde de ontem, os professores se reuniram na sede da Adufac (Associação dos Docentes da Ufac) onde acompanharam a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em relação ao pagamento dos salários de setembro que estava sendo julgada em Brasília. O resultado, até o fechamento dessa edição, não havia sido divulgado.
Ainda pela manhã os professores consideravam raras as possibilidades do fim da greve.

O quadro de professores da Ufac é de 267 ativos. Desses, 63 tiveram o pagamento autorizado por estarem fazendo cursos de aperfeiçoamento fora do Estado. Os demais estão sem salário e devem continuar sem receber enquanto o STJ não determinar a liberação.