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Pereira diz que seu projeto é o plano de governo de Tião

por Ascom02 publicado 05/12/2012 10h05, última modificação 05/12/2012 10h05
Jornal JornalATribuna.com.br, 03 de dezembro de 2012
03/12/2012 - 22:51:42

Tecnólogo formado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), com habilitação em Pedagogia, e especialista em auditoria fiscal e tributária, em desenvolvimento de competências gerenciais e em gestão pública, o líder do PT na Assembleia Legislativa do Acre, Geraldo Pereira, encerra a metade do primeiro mandato convicto de que deu o melhor de si.

Avaliando o próprio desempenho, ele se dá nota sete e reconhece que poderia ter sido mais eficiente.

Ex-secretário de Finanças de Rio Branco e da Fazenda do Estado do Acre, Pereira foi eleito deputado estadual com 6.155 votos. Só na Capital, foram 4.020 votos.

Nesta entrevista, ele fala do governo da FPA, de seu papel como líder do PT e da atividade parlamentar, além de afirmar que está defendendo com muita determinação o programa do Governo Tião Viana, recepcionado no Programa Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e nos Orçamentos Anuais.

Para a segunda metade do mandato, que começará em fevereiro, o líder do PT promete acompanhar mais de perto as demandas dos servidores públicos, lutar para que os técnicos agrícolas tenham direito aos benefícios da Lei Cartaxo e propor uma revisão do Plano Rodoviário Estadual.

Confira a entrevista a seguir

Deputado, se o senhor tivesse que dar uma nota de 0 a 10 ao seu mandato, até aqui, que nota o senhor daria?

Eu me daria uma nota sete, acho que eu poderia contribuir mais, com o pleno funcionamento do Poder Legislativo. Escuto o tempo todo, que foram “tirados poderes das Assembleias Legislativas na Constituição Federal de 1988”. Mas poderes não resolvem, precisamos mudar de mentalidade, as Comissões Permanentes devem funcionar com todas as suas prerrogativas, promovendo discussões aprofundadas de todas as matérias originarias dos Poderes do Estado ou de parlamentares.

Como o senhor avalia essa metade do mandato? Quais foram os seus principais projetos até aqui?


O meu principal projeto é o plano de governo da gestão Tião Viana, foi com ele que eu me apresentei para os eleitores pedindo voto para defender o que lhes estávamos apresentando ou discutindo, juntamente, com a ideologia do PT. Avalio como boa a minha atuação parlamentar. E relatei as Leis de Diretrizes Orçamentárias de 2012 e 2013, relatei o orçamento do corrente ano e vários Projetos de Lei e, mantenho a defesa do Partido dos Trabalhadores no parlamento acreano.

O que o senhor fez para honrar o voto das pessoas que confiaram ao senhor?

Estou defendendo com muita determinação o programa do Governo Tião Viana, recepcionado no PPA, na LDO e nos Orçamentos Anuais. Lá estão contemplados o desenvolvimento das atividades rurais, com a criação de pequenos animais, construção de açudes e criação de peixes, mecanização de terras, construções de silos graneleiros, criação de pequenos negócios, incluindo as famílias no mercado de trabalho; Infraestrutura urbana das cidades, com o saneamento básico e, principalmente, com o programa Ruas do Povo. Investimentos em saúde, segurança pública, educação, assistência social, entre outros.

O senhor é considerado pela imprensa e até por colegas de parlamento como um deputado mais técnico que político. Isso ajuda ou atrapalha o mandato?


Ajuda. Com essas avaliações, tenho um perfil definido. E o eleitor sabe o que pode esperar do seu parlamentar.

O senhor é o líder do PT na Aleac. Como é ser líder de um partido que governa o Estado e recebe críticas de todos os lados?


É fácil. A culpa do que não está funcionando bem, ou do que falta ser implantado “É do PT”. Falta atribuírem, também, o sucesso dos nossos governos, O sucesso é do PT.

Quando o Partido dos Trabalhadores chegou ao governo do Estado com o companheiro Jorge Viana, a administração pública estadual estava precisando de uma UTI. E foi o que aconteceu, o PT, juntamente com os partidos da Frente Popular, fortaleceu o governo Jorge Viana e, intensivamente foi feito uma revolução na gestão do Estado do Acre. 

Foram pagos os salários atrasados, iniciado o processo permanente de discussão com os sindicatos dos trabalhadores de todas as categorias, foram recuperados os prédios públicos, as contas do Estado foram atualizadas, os serviços públicos passaram a ser prestados com mais efetividade. Nesse período também o Poder Judiciário e o Ministério Publico ficaram mais fortes. No governo Binho Marques foram intensificados os esforços de modernização da gestão pública, um exemplo é a OCA, lá todos os serviços são iniciados. E agora com o governador Tião Viana todas as ações foram dinamizadas com os investimentos na geração de emprego e renda com a criação da Secretaria de Pequenos Negócios, investimento em infraestrutura, saneamento básico, programa cuidando dos seus olhos; aquisição de tratores, maquinas e implementos agrícolas.

Recentemente, o senhor cogitou a possibilidade de se lançar candidato a presidente da casa. O que fez o senhor recuar?


O que me fez recuar foi a decisão do PT de fortalecer a Frente Popular.

O senhor concorda com a antecipação da eleição da mesa diretora da Aleac?


Não concordo. Para mudar a data de eleição é preciso alterar a Constituição Estadual. Seria casuísmo.

O que o senhor tem em mente para essa segunda metade do mandato?


Acompanhar mais de perto as demandas dos servidores públicos, lutar para que os técnicos agrícolas tenham direito aos benefícios da Lei Cartaxo, propor uma revisão do Plano Rodoviário Estadual, transformando os ramais principais, os ramais que recebem os outros ramais, em estradas estaduais; criar o serviço de educação fiscal no âmbito da  Comissão  de Orçamento e Finanças, com o propósito de discutir nas escolas e com a sociedade a formação e execução do Orçamento Público e continuar na defesa do Plano de governo de Tião Viana.

É verdade que o senhor vai ficar deputado por apenas um mandato e lançar o filho para sucedê-lo em 2014?


A verdade é que eu pedi votos para ser deputado estadual e tenho que trabalhar até o último dia do mandato.

E o que o senhor vai fazer ao largar a política?

Sou auditor fiscal e voltarei ao trabalho na Prefeitura de Rio Branco. Não vou largar a política. Ela faz parte da minha vida.

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