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Segurança da UFAC mata um e tira a própria vida após discussão por marmitex

por Ascom-01 publicado 29/02/2012 09h07, última modificação 29/02/2012 09h07
Jornal A Gazeta.net, 25 de fevereiro de 2012

No início da tarde deste sábado, 25, o segurança da Universidade Federal do Acre, Aloílton Oliveira, de 42 anos foi assassinado pelo colega de trabalho, o também segurança, Carlito Bezerra da Silva, de 52. Ambos trabalhavam há mais de 20 anos na instituição. Segundo testemunhas, o crime que aconteceu na guarita da UFAC teria sido motivada por uma discussão entre os dois, após Carlito entregar a mamitex de Aloílton. A vítima teria reclamado da qualidade da marmita, o que teria causado fúria em Carlito, que efetuou um disparo contra a cabeça da vítima, e dois no tórax. Logo após o crime, o assassino se suicidou.

“Quando ele começou a disparar saí correndo em direção ao ponto de taxi e o outro segurança para dentro do Campus” contou a testemunha.

Uma equipe do SAMU foi acionada, mas ao chegar no local, as vítimas já estavam mortas.

A Polícia Militar isolou a área e a Polícia Civil enviou um delegado para auxiliar no isolamento e buscar informações, enquanto aguardavam a chegada de equipes da Polícia Federal, que fizeram a Perícia no local dos crimes e liberação dos corpos para o resgate do Instituto Médico Legal.

Os seguranças que estavam de plantão e testemunharam o crime foram conduzidos a PF para prestar depoimento.

O pro reitor da UFAC, Pascoal Muniz, esteve no local acompanhando os trabalhos da polícia e lamentou o ocorrido, afirmando que todos foram pegos de surpresa, pois pelo regulamento da Universidade os seguranças não podem utilizar arma de fogo.

Parentes e amigos das duas vítimas foram para o local e todos afirmaram que Carlito e Aloíldo eram amigos e que ambos estavam prestes a receber aposentadoria por tempo de serviço e que não existia nenhuma rixa entre eles.

Em nota, Polícia Federal diz que resultado da investigação será divulgado na próxima semana

Por se tratar de um crime ocorrido nas dependências de um órgão do Governo Federal e as vítimas serem funcionários públicos federais, as investigações ficaram sob responsabilidade da Polícia Federal, que divulgou nota afirmando que a PF realizou a perícia do local e ouvirá as testemunhas no decorrer da semana. Os corpos de Aloíldo Oliveira e Carlito Bezerra foram levados ao IML para análises cadavéricas.

“A motivação do crime e a dinâmica dos fatos serão divulgadas após a conclusão da investigação e da perícia. Mais informações serão fornecidas na medida do andamento dos trabalhos” declarou a nota enviada pela Assessoria de Imprensa da PF.