Dez mil cadastrados para cursos profissionalizantes

Ele informou que, nos cursos que estão sendo realizados agora, o governo do Estado, através do IED e da SEPN, está investindo recursos da ordem de R$ 15 milhões. O dinheiro é oriundo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ação do governo federal que tem como objetivo oferecer cursos de educação profissional a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O programa é parte de uma estratégia de desenvolvimento, em escala nacional, que busca integrar a qualificação profissional de trabalhadores com a elevação da sua escolaridade, constituindo-se em um instrumento de fomento ao desenvolvimento profissional, de inclusão e de promoção do exercício da cidadania. O programa é parte de uma estratégia de desenvolvimento, em escala nacional, que busca integrar a qualificação profissional de trabalhadores com a elevação da sua escolaridade, constituindo-se em um instrumento de fomento ao desenvolvimento profissional, de inclusão e de promoção do exercício da cidadania.

Entre as iniciativas do Pronatec está a Bolsa-Formação Trabalhador, cujo objetivo é promover a oferta de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), com duração mínima de 160 horas. Para direcionar a oferta dos cursos do Pronatec/Bolsa-Formação Trabalhador, o Ministério da Educação elaborou esse guia, que nesta versão conta 518 opções de cursos, distribuídos em 13 eixos tecnológicos, conforme suas características científicas e tecnológicas.

O Guia Pronatec de Cursos FIC é atualizado periodicamente e serve como instrumento direcionador da oferta de cursos, contribuindo para a consolidação de uma política pública que tem como objetivo principal aproximar o mundo do trabalho do universo da Educação.

Os cursos do Pronatec são oferecidos pelas escolas da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Institutos Federais, CEFET e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais), pelas entidades dos Sistemas Nacionais de Aprendizagem (Senai, Senac, Senat e Senar) e pelas Redes Públicas Estaduais de Ensino, com o apoio do Ministério da Educação.

No Acre, os cursos são ministrados pelo Instituto Dom Moacyr e contemplam diversas áreas: vão desde o ensino para operação de maquina para roça de quintas, corte e costura de confecções - incluindo de moda de praia -, salão de beleza e manicura, produção de doces e salgados, auxiliar de cozinha, técnica em refrigeração, mecânica de motos, pedreiro, pintor, auxiliar administrativo, operador de máquinas agrícolas e montagem e manutenção de computadores.

A meta para o ano que vem é a oferta de 15 mil vagas. “O governador Tião Viana tem metas realmente ambiciosas nessa área e nos incumbiu desta missão, e nós estamos correndo atrás do tempo perdido”, disse Reis. “Confesso que, como educador, estou muito feliz com esta oportunidade que o governador nos deu para estendermos às mãos àquelas pessoas que, lá atrás, não tiveram a oportunidade de estudar e que, a partir dessas ações, podem retomar suas vidas”, acrescentou o diretor do IDM, professor Marcos Brandão.

DCE deverá firmar parceria com o governo do Estado

O secretário de Pequenos Negócios, José Reis, e a subsecretária Sílvia Monteiro, reuniram-se ontem, na Universidade Federal do Acre (Ufac), com parte da recém-eleita diretoria do Diretório Central dos Estudantes (DCE). A ideia é o estabelecimento de parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Pequenos Negócios, e os estudantes.

“Vamos estudar a possibilidade de criação de uma cooperativa de estudantes. Através de uma cooperativa, poderemos ceder bens e até recursos públicos para que os estudantes possam se articular e fazerem um movimento estudantil forte e comprometido com os avanços da sociedade”, sugeriu a subsecretária Silva Monteiro. “Vamos criar programas nos quais possamos inserir os estudantes nas atividades da Secretaria de Pequenos Negócios. Quem sabe até um programa de estágios direcionados, porque, aqui mesmo dentro da Universidade, temos estudantes que não têm renda e precisamos do apoio do Governo”, disse José Reis.