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Núcleo de Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) é inaugurado

por Ascom02 publicado 09/11/2012 08h09, última modificação 09/11/2012 08h09
Jornal AgazetadoAcre.com, 07 de novembro de 2012

Qua, 07 de Novembro de 2012 19:53 EVELY DIAS

O Acre poderá contar, a partir de agora, com a sede do Núcleo de Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). Na manhã de ontem (07), o núcleo foi inaugurado e irá funcionar no Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (UFAC). Durante o evento foi anunciado a Curso de Doutorado Interinstitucional em Ciências Florestais.

O núcleo irá atender e realizar pesquisas em todo o Estado, explicou Evandro Ferreira, coordenador do núcleo no Acre. “O núcleo é de apoio à pesquisa e extensão. A intenção é apoiar as atividades de pesquisa que irão acontecer no Acre, mas ao mesmo tempo dar um apoio para a extensão de tecnologias que já foram desenvolvidas. A demanda do Acre é principalmente na área de pescado, produtos agrícolas, tecnologia de alimentos e conhecimento da biodiversidade. Será uma espécie de polo, no qual iremos realizar e ajudar a difundir pesquisas do Inpa. Vamos conversar com instituições locais, identificar demandas e fazer uma ponte entre o que a sede poderá ajudar no Estado”.

Adalberto Luis Val, diretor do Inpa, falou do surgimento do instituto. “O Inpa é um instituto ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foi criado por meio de um decreto do presidente Getúlio Vargas em 29 de outubro de 1952, em função de rumores que existiam na época no sentido de criar um instituto internacional de pesquisa aqui na Amazônia por governos estrangeiros. O governo brasileiro se adiantou e criou o instituto. Uma das missões do Inpa é se capilarizaras atividades do instituto por dentro dos nove Estados da Amazônia. O Acre, no nosso entender, é um local extramente importante nesse contexto e representa do ponto de vista ambiental, questões relevantes para entendermos o bioma, como funciona por inteiro”.

O diretor afirmou que a qualificação à nível de mestrado local é de grande importância. “A nossa expectativa é que esse núcleo comece a agregar novos pesquisadores, estudantes e que possamos disponibilizar técnicos até que o núcleo possa ter uma vida idependente. As atividades têm sido bastante interessantes. Acabamos de ter a autorização para fazer o curso de pós-graduação em nível de doutorado na área de ciências florestais no Acre. Iremos realizar junto à Ufac. Daqui a quatro anos, teremos um grupo novo de doutores. A perspectiva é afixar esse grupo aqui, ou seja, ter trabalho para eles nuclear um novo programa de pós-graduação local. É muito importante formar os recursos humanos, qualificar em nível de mestrado e doutorado da própria região. Com isso estimulamos a produção sustentável, inclusão social e geração de renda”.

Através da ciência é possível ter novas tecnologias e metodologias para ter uma qualidade de vida melhor e um ambiente saudável para gerações futuras, disse Adalberto. “A ciência é uma atividade social e com fins sociais, ela precisa dar um retorno para a sociedade que está inserida, de tal forma que possamos avançar nos processos de inclusão social e geração de renda. Esse processo deve ser feito a partir de novos produtos e novos processos existentes no coração da floresta, com o objetivo de manter a floresta em pé”, concluiu.

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