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Olinda Batista se despede da reitoria da Ufac

por Ascom02 publicado 06/11/2012 07h52, última modificação 06/11/2012 07h52
Jornal AgazetadoAcre.com, 01 de novembro de 2012
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Após quatro anos à frente da gestão da Universidade Federal do Acre (Ufac), a reitora Olinda Batista se despediu, na manhã de ontem, do cargo. Em agradecimento e reconhecimento do trabalho da imprensa local, Olinda realizou um café-da-manhã para os jornalistas. Nos próximos dias, Minoru Kinpara irá ser empossado como o novo reitor da instituição.

Olinda fez uma breve análise de sua gestão. “Nós estamos deixando várias obras importantes de necessidade da universidade, a normatização de quase 100% da instituição com o estatuto adequado e aprovado, regimento geral aprovado. É um trabalho de organização e padronização da universidade. Deixamos apenas a desejar em algumas questões com relação à academia, que seria a ampliação dos mestrados institucionais. Tivemos uma política de pós-graduação, de capacitação de servidores e de docentes. Vamos ter um salto significativo em 2014 com mais 50 doutores, isso não é fácil para quatro anos”.

A reitora destacou que o próximo reitor deve se esforçar e investir nos mestrados e doutorados. “Acredito que a partir desse momento a Ufac estará preparada para criar mais mestrados e para produzir mais para a aprovação dos doutorados que ela precisa para permanecer como universidade. Tem que ter um esforço, da próxima gestão, em fazer com que as pessoas possam produzir e criar núcleos de pesquisa em menores linhas de pesquisa. Essas linhas irão poder dar condições para a ampliação dos mestrados e para a proposta de doutorado. Infelizmente tivemos duas propostas rejeitadas por falta de produção científica dos pesquisadores. Então é preciso investir nisso”.

Além dos desgastes, Olinda afirmou que o período de gestão foi curto. “A sensação é de muito trabalho, desgaste nas questões judiciais enfrentadas que não foram criadas nessa gestão, foram criadas em interpretações equivocadas do passado. Tenho certeza que não foi de má fé, mas recaiu. Sempre digo que nós tivemos apenas dois anos de gestão, que foi o ano de 2010 e 2011, já que no primeiro ano tivemos todas as questões judiciais sendo jogadas para a instituição e no último tivemos 4 meses de greve, dirigindo apenas 6 meses. É um período curto para realizar um trabalho tão grande, com quase 10 mil pessoas”, concluiu.

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